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E Quando O Namorado Tem Filhos?

E Quando O Namorado Tem Filhos?
E Quando O Namorado Tem Filhos?

Oi, meninas!

Imagine que você começa a namorar um homem muito especial, maduro, honesto, que te faz feliz e… que tenha filhos. Bem, isso não é tão difícil de acontecer, pois hoje em dia é cada vez mais comum a formação de novas relações em que um ou os dois parceiros já possuem filhos.

Entrar em um relacionamento assim pode ser algo assustador e até mesmo conflituoso, mas existem algumas coisas que podem te ajudam a manter um bom relacionamento com o filho do namorado.

É preciso compreender que a criança sempre virá em primeiro lugar e que ela tem o direito de se sentir insatisfeita ao ver o pai namorando pois além de ser uma situação nova, ela talvez não saiba como lidar com os sentimentos que aparecem diante da idéia de dividir a atenção do pai com outra pessoa. Assim, aprenda a se colocar no lugar da criança e a agir com maturidade: ela pode até birrar e relutar em te aceitar, mas você não pode ter comportamentos infantis e ficar competindo.

Segue alguns tópicos que devem ser considerados:

1)     Aceite que o passado do seu namorado inclui uma experiência familiar e que antes mesmo de vocês se conhecerem, ele já tinha uma família pré-estabelecida. Quando amamos alguém, amamos e aceitamos tudo que vem com a pessoa, incluindo seu passado e os frutos de um relacionamento anterior. Além disso, devemos prezar a felicidade do companheiro e não dá para deixá-lo feliz se você permanecer implicando com os filhos dele.

2)     Tenham paciência. Esperem que o relacionamento fique sólido para só depois apresentar aos filhos. Quando ficar bem sério, e você estiver segura de que quer mesmo entrar nesse relacionamento, ai sim, é a hora de ser apresentada. Assim, vocês não estarão gerando inseguranças, falsas expectativas ou ilusões na cabecinha da criança.

3)     Entenda qual é o seu papel. Não existe pai ou mãe postiços, existe uma relação de amizade e companheirismo entre você e o filho do seu namorado. Você é a namorada e isso não te torna a mãe do filho do seu parceiro, pois os pais tem responsabilidades na educação da criança e essa não é uma responsabilidade que você deve tomar para si. Assim, cultive a amizade, a cumplicidade, o diálogo e, principalmente, a confiança e o respeito.

4)     Não fique dando palpites na educação da criança, como se você fosse a segunda mãe. Isso pode até confundir a criança, pois ela já tem uma mãe e um pai que estabelecem as regras e não precisa que uma terceira pessoa aja como uma nova mãe. SE o pai da criança QUER que você participe da educação do filho, faça isso sem preconceitos, perguntando como pode ajudar e procure sempre consultar seu companheiro antes de qualquer decisão.

5)     Mantenha SEMPRE o diálogo com seu namorado, diga a ele como você se sente com essa situação e, se algo incomodar, não tenha receio de falar sobre isso. É muito importante que seu namorado saiba o que você pensa a respeito do que vocês estão vivenciando. Seu namorado também pode estar encontrando dificuldades para dividir seu tempo e sua atenção entre a namorada e o filho. Seja compreensiva e proponha soluções em vez de ficar só reclamando.

6)     Seja madura e entenda que o filho não é a continuação da relação anterior, e sim alguém que seu namorado ama e precisa. Assim, não fique rivalizando com a mãe da criança nem faça cenas de ciúme, pelo contrário: seja cordial, respeitosa e tente manter uma amizade: o bem-estar da criança vem sempre em primeiro lugar. E SE ELA implicar, aja sempre com equilíbrio e nunca ceda às intrigas que ela possa fazer. Além disso, é fundamental que você evite falar desse relacionamento anterior na frente da criança e nunca expresse sentimentos negativos em relação à mãe dela.

7)     Evite demonstrações exageradas de carinho na frente da criança pois pode gerar um mal-estar ou fazer com que ela sinta que esteja perdendo o afeto do pai. É normal que a criança sinta ciúmes e tente atrapalhar a relação, por isso, seja MUITO PACIENTE, pois é uma fase normal desse processo e procure manter um diálogo com a criança, explicando que você é a namorada do pai, que quer ser amiga da criança e que você não irá tomar o lugar da mãe dela.

8)     Compreenda que seu namorado precisa de um tempo a sós com o filho. Por isso, intercale programas: só com o filho, só com você e os três. E não se sinta abandonada ou insegura se ele der mais atenção ao filho; a relação entre eles é e será sempre muito forte e precisa ser preservada. Aproveite quando o namorado estiver só com o filho e saia sozinha, com as amigas, vá ao salão, resolva as pendências, cuide de si. Você ganha muito mais se tratar o filho dele como um aliado, e não como alguém que deve ser eliminado. Além disso, o filho já estava lá, antes mesmo do namoro começar. Respeite isso.

9)      Se permita apreciar seu namorando agindo como pai e seja uma pessoa companheira, que apóia e dá força a ele. Você pode ajudar seu namorado a construir com o filho uma relação saudável, forte, baseada na confiança e na cumplicidade. Se você achar que falta algo ou que a educação da criança esteja sendo feita de forma errada, compartilhe a sua opinião com o namorado, educadamente, sem críticas e sem acusações, assim, se ele concordar com você, pode tomar atitudes melhores.

10)     É muito importante que você não faça da criança um meio de manter o relacionamento. É covardia conquistar o afeto dela com atenções e presentes que você não deseja dar, só para conquistar ou segurar seu namoro. Por isso, não finja ser quem não é e aja na frente dos filhos como você agiria normalmente. Tenha paciência, pois leva tempo para a criança superar, compreender e aceitar a situação, e passará a conhecer e a gostar de você pelo que representa e significa para o pai dela.

11)     NUNCA tire a autoridade do pai ou da mãe na frente da criança, ou seja, não faça críticas à forma com que o pai e/ou a mãe educa o filho, pois a criança pode ficar confusa e achar que os pais não merecem respeito ou que eles não sabem como cuidar dele. Se você tem algo a dizer, faça em privado, só com seu namorado e de forma madura, sem acusações. Use palavras como “Você não acha que de tal jeito não seja melhor?” ou “Tá me parecendo que agir assim não está certo. O que você acha?”. Lembre-se: você só pode dar sua opinião, nunca saia determinando o que e como a criança deve ser educada.

12)     Construa uma relação cheia de felicidades e bons momentos, pois ajuda a criança a entender que o pai está feliz com você, o que facilita a aceitação. Evite discussões e brigas, principalmente (aliás, NUNCA) na frente da criança, e quando elas ocorrerem, não coloque nem use a criança e a relação de pai e filho como justificativa para as crises.

13)     Preserve a todo custo a relação que a criança tem com o pai e com a mãe, e entenda que tal vínculo SEMPRE existirá. Por isso, o melhor a fazer é aceitar que o filho do homem que você ama faz ( e sempre fará) parte da vida, dos afetos e do dia-a-dia dele.

14)     Seja paciente, comunicativa e compreensiva, pois os papéis de cada um são insubstituíveis e não tente ir além do seu espaço, ou seja, não invada a relação pai/filho e nem tente  ocupar o lugar da mãe. Para que a convivência seja a melhor possível, é preciso agir e deixar que as coisas aconteçam naturalmente, sem pressões e sem obrigações. Lembre-se que a criança talvez não esteja pronta para aceitar a nova relação do pai e que isso aconteceria se fosse qualquer outra mulher no seu lugar.

Essas dicas servem para as crianças de qualquer idade, pois o principal é que você seja autêntica, companheira, amiga, compreensiva, paciente, madura e que ame seu namorado, o apóie e abra seu coração para aceitar e amar também os filhos dele.

Se você não se sente preparada para enfrentar um relacionamento que exista filhos, então você estará só perdendo tempo, pois os planos para o futuro ficarão comprometidos, já que, se vocês resolverem morar juntos ou casar, a criança ainda assim estará lá e nada vai mudar isso. Trabalhe dentro de você o porque de você não conseguir aceitar os filhos do namorado e tente amadurecer.

Se você está casada com alguém que tem filhos de outro relacionamento e a convivência com eles está conturbada, tente começar do zero e reconstruir essa relação, pois não há nada melhor do que a família estar em constante harmonia. Assim, seu papel como namorada, futura madrasta ou madrasta é dar total apoio ao pai, preservar os laços, vínculos e construir uma nova família, possibilitando que todos superem os obstáculos e vivam de forma saudável e feliz.

Beijos!

Amanda Carvalho

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Written by Redação Patricinha Esperta

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