Kalina Amaro
Com o passar do tempo, as peles rosadas tendem a ficar naturalmente avermelhadas e as peles amareladas tendem a ficar naturalmente mais amareladas ainda por causa da exposição do corpo ao sol sem o uso adequado do protetor solar. Nos casos mais graves, surgem manchas marrons no rosto ou aumentam as sardas, situações estas que abalam a auto-estima feminina em cheio. No mercado da beleza, existem cosméticos que promovem o “esbranquiçamento” da pele facial, ou seja, promove o clareamento da tonalidade natural do rosto, controlando as ações da melanina, responsável pela pigmentação da pele em geral e dos cabelos também.
Chamado pelo nome de Skin Whitening, termo que em português significa “clareador de pele”, o produto controla a hiperpigmentação da pele, mas deve-se consultar um dermatologista para saber se o mesmo é indicado para o seu caso. Ocorre que muitas vezes os problemas de pele são ocasionados por outros motivos que não são as radiações solares, como, por exemplo, distúrbios hormonais ou reações alérgicas aos métodos depilatórios. Outra questão é que algumas etnias possuem uma resposta diferente para a aplicação do produto, podendo ocasionar imperfeições piores. Quem está liberado para usar o Skin Whitening, pode encontrá-lo em lojas de maquiagens.
As marcas mais famosas de maquiagens possuem o Skin Whitening nos seus pontos de venda ao redor do mundo. A recomendação de consultar um dermatologista também é importante para o caso das mulheres que possuem algum tipo de sinal de nascença, pintinha, sarda, olheira, rosácea ou vitiligo, pois o produto em questão pode clarear tudo gradualmente. Contudo, devem existir cuidados especiais após a aplicação do Skin Whitening, como uso constante do protetor solar, para não gerar o efeito contrário ao prometido, ou seja, se expor ao sol com o produto agindo pode fazer a pele escurecer ao invés de clarear.
Ocorre que os componentes que resultam na fórmula do Skin Whitening agem diretamente no bloqueio da produção de melanina, enquanto o sol é responsável pela hiperpigmentação. Outros ingredientes que fazem parte do produto em questão são ácidos que também podem escurecer a pele ao invés de clarear quando há exposição ao sol, além dos mesmos deixarem as peles tratadas mais sensibilizadas, ocasionando certa ardência ou desconforto. Estes ácidos são a tretinoína, a hidroquinona, o arbutin, o ácido kójico, o ácido azelaico e o alfa-hidroxiácido, além de substâncias como o mercúrio, a vitamina C, a canela, a niacinamida e a glutationa.
A tretinoína, também conhecida como ácido retinóico, é uma substância obtida através da vitamina A. O ativo em questão acelera a produção de colágeno em uma determinada área da pele, no caso do Skin Whitening, no rosto. A substância só funciona em conjunto com outro tipo de ácido despigmentante, como a hidroquinona, pois o seu papel é acelerar a descamação da pele, trocando as células escurecidas indesejadas pelas novas células mais claras. A hidroquinona, por sua vez, é responsável pelo clareamento da pele. Pelo fato da hidroquinona ser muito forte e deixar a pele sensível, deve-se evitar a exposição solar.
A fórmula do Skin Whitening conta ainda com o arbutin, um derivado da hidroquinona, que é encontrado nas frutas, como, por exemplo, a uva. Ambos os ácidos estão presentes juntos, pois, como a hidroquinona é muito forte e o arbutin não oferece tanto perigo, é necessário dosar as concentradões nos produtos que são comercializados para as consumidoras. O ácido kójico, por sua vez, também é um despigmentante, mas que atua especificamente no bloqueio da produção de melanina, enquanto o ácido azelaico age como um ativo antioxidante, que previne imperfeições, como a acne, inibe as bactérias e rejuvenesce as células, evitando o surgimento das linhas de expressão e das rugas.
