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O adoçante faz ou não faz mal?

Quem faz dieta costuma usar bastante os adoçantes, que são mesmo excelentes aliados em programas de emagrecimento. Mas será que eles são seguros?

Os estudos sobre o tema não são conclusivos, entretanto alguns estudos realizados em animais comprovaram que o uso de determinados adoçantes aumenta a probabilidade de desenvolvimento de alguns tipos de câncer e de doenças degenerativas.

Aqui no Brasil, a ANVISA reduziu a quantidade máxima permitida de dois tipos de adoçantes, a  sacarina e ciclamato, em bebidas e alimentos como medida de precaução, já que o consumo de  adoçantes aumentou muito nos últimos anos.

O cliclamato é um adoçante artificial derivado do petróleo , que  tem  um poder adoçante até cinquenta vezes maior que o   da sacarose. Ele não é calórico, pode ir ao fogo e deixa gosto residual. A sacarina também é extraída do petróleo e adoça até duzentas vezes mais que a sacarose.

A sacarina tem o uso proibido no Canadá e o ciclamato não pode ser usado nos Estados Unidos desde a década de 70, vez que alguns testes feitos demonstraram que os animais desenvolveram câncer de bexiga após o uso desses adoçantes, mas não existem dados que comprovem o risco para seres humanos.

Contudo, sabe-se que tanto o ciclamato quanto a sacarina possuem um alto teor de sódio que, dentre outras coisas, é responsável pelo aumento da pressão arterial e da retenção de líquidos.

O aspartame, que é um dos adoçantes mais usados no mundo, vem causando controvérsias vez que em alguns estudos feitos em animais, dentre eles o feito em Bolonha, na Itália, ficou comprovado que 20% das cobaias desenvolveram leucemia.

Essa pesquisa durou, em média, três anos, que é o tempo de vida das cobaias, e equivale a 40 anos da vida de um ser humano. As cobaias foram divididas em seis grupos distintos que recebiam doses diferentes de aspartame. A primeira constatação desse estudo é que nenhuma das cobaias emagreceu, mesmo as que receberam altas doses de aspartame. O mais grave é que 20 % das fêmeas de um dos grupos tiveram leucemia, fato confirmado pelas necropsias. Essas fêmeas que morreram de câncer recebiam  uma dose de aspartame menor do que a permitida pelos Estados Unidos e pela União Européia, o que levou muita gente a questionar o nível real de segurança do consumo de aspartame.

Os especialistas dizem que não há motivo para alarme vez que a pesquisa foi feita em animais e não há como transpor isso para avaliar em  seres humanos.

Certo mesmo é que não se recomenda o consumo de aspartame por gestantes, vez que ele contém uma substância chamada fenilalanina, que pode atingir o feto e causar doenças graves.

 O que eu acho, na verdade, é que é muito difícil avaliar se eles fazem mal ou não, vez que o uso dessas substâncias é  muito recente e ainda não deu tempo para analisar os possíveis danos que eles podem causar.

Como os estudos ainda são inconclusivos eu evito usar o máximo possível, mas isso sou eu, é a minha opinião,  e não significa que é ruim, só que eu prefiro as coisas naturais. Acho muito mais prático tomar stevia ou então açúcar mesmo, desde que seja o demerara, pois eu não uso açúcar refinado, e depois gastar as tais calorias pulando corda, brincando com o cachorro ou de outra forma qualquer, do que consumir algo que não possui dados conclusivos sobre os males que pode causar.

O que vocês acham disso?

Beijos

Ju

@JuLopesL / [email protected] 

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Written by Kalina Amaro

Sou jornalista, blogueira, louca por cosméticos e chocolate. Escrevo sobre um pouco de tudo que for relacionado ao universo feminino.. mas você vai ver meus posts mais na categoria beleza.

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