Kalina Amaro
O hirsutismo é uma doença crônica causada pela desregulação dos hormônios androstenediona e testosterona no corpo das mulheres de todas as idades, causando assim o crescimento excessivo de pelos em todas as regiões do corpo, resultando em problemas graves de auto-estima ao longo da vida, devendo ser controlado através de remédios, hormônios e depilação a laser. O hormônio androstenediona é encontrado nas glândulas corporais que produzem folículos pilosos, que concentram até quatro pelos. Já o hormônio testosterona é encontrado os ovários e nos rins. A desregulação dos hormônios androstenediona e testosterona promove alterações metabólicas, resistência insulínica, infertilidade e distúrbios menstruais.
Mas, o principal sintoma da alteração da androstenediona e da testosterona é o crescimento excessivo de pelos em todas as regiões do corpo. Quando os níveis destes dois hormônios estão normais, as mulheres só ganham pelos em determinadas regiões do corpo, os mesmos são extremamente finos e demoram cerca de um mês após a depilação para voltarem a crescer. Quando os níveis destes dois hormônios estão exagerados, ou seja, quando há aumento de produção, as mulheres ganham pelos grossos nestas mesmas regiões do corpo, sendo que os mesmos crescem após uma semana após a depilação, sendo um pouco mais fáceis de serem controlados.
No entanto, quando há alterações metabólicas, resistência insulínica, infertilidade e distúrbios menstruais em conjunto com a produção aumentada de androstenediona e da testosterona, as mulheres ficam com a auto-estima extremamente abalada por causa do principal sintoma disso: os pelos começam a crescer em todas as regiões do corpo em que os homens apresentam pelos normalmente, como as costas, os peitos, a barriga, o rosto e o pescoço. Denominados pelos terminais, ao serem removidos, estes pelos costumam ficar mais grossos e crescerem logo após poucos dias, sendo a depilação a laser o tratamento mais indicado para as finalidades estéticas e melhoria da auto-estima.
Contudo, estas alterações, que são os sintomas da doença crônica de hirsutismo, devem ser examinadas por um médico profissional e devidamente tratadas. Geralmente o hirsutismo por causa da desregulação dos níveis de testosterona aparece no organismo das mulheres que apresentam o caso dos ovários policísticos, que são cistos com bolsas líquidas de tamanho menor do que dez centímetros que se instalam nos ovários, causando problemas no ciclo menstrual e na fertilidade. Já o hirsutismo por causa da desregulação dos níveis de androstenediona aparece por conta de problemas diretamente relacionados ao funcionamento das glândulas que produzem pelos no corpo das mulheres.
O hirsutismo geralmente começa na infância e piora quando as mulheres começam a utilizar métodos depilatórios, sendo que hoje em dia existe a depilação a laser que acaba com os problemas ocasionados pelo gilete e pela cera. Raramente o hirsutismo acomete as mulheres adultas, das mais jovens até as que já enfrentaram a menopausa. Quando o hirsutismo é ocasionado pela desregulação dos níveis de testosterona por causa da presença dos cistos nos ovários, além do crescimento excessivo de pelos, também há a presença de acne constante no queixo.
Já o hirsutismo ocasionado pela desregulação dos níveis de androstenediona possui uma relação maior com as heranças genéticas, principalmente se alguma parente mulher já teve algum problema semelhante ao longo da vida. O chamado hirsutismo familiar está ligado aos grupos étnicos, ou seja, as mulheres que possuem descendentes de determinadas nações são mais propensas a sofrerem com esta doença. Seja qual for a origem da doença, os problemas decorrentes são tratados com remédios que inibem a desregulação dos hormônios. Somente os casos realmente graves são tratados com hormônios femininos, pois os mesmos podem causar modificações na estrutura corporal, na silhueta, na saúde e na voz, além de causar acnes e manchas.
