Nat
Na última semana ouvi por diversas vezes discursões sobre as perseguições sofridas pelos gays na novela Insensato Coração, da rede Globo.
Não costumo levantar bandeiras e nem estou aqui para isso, mas certas coisas a gente não pode deixar de pontuar.
As escolhas íntimas de uma pessoa dizem respeito somente a ela. Independente de considerações sobre a homossexualidade o que eu questiono é a falta de humanidade, de respeito e de tolerância desses que se comportam como sensores da moralidade pública.
O que leva um ser que se diz humano a atacar, muitas vezes em bandos, e agredir covardemente outra pessoa simplesmente por suas escolhas intimas? O QUE É ISSO GENTE?
Que espécie de sociedade é essa em que nós vivemos? Que espécie de indivíduos são esses que nós nos tornamos?
Porque a homossexualidade de uma pessoa agride a outra, que nem a conhece, tão violentamente que a faz agir com tamanha ferocidade? Porque alguns se sentem tão violentados a ponto de partir para a barbárie? O que move essas pessoas?
Acredito que se em algum momento eu tivesse esse tipo de reação procuraria parar e analisar o motivo pelo qual eu tentei agredir o outro a ponto de perder a característica que faz de mim um ser humano e partir para a selvageria.
O que eu não entendo é como, em um mundo de mais de 6 bilhões de mentes que pensam, sentem e vivem de formas diferentes, pode-se querer que todos se comportem da mesma maneira. Que insanidade é essa?
Para se viver nesse mundo o básico é que se respeite essa diversidade. É preciso ter tolerância com as diferenças e entender que nenhuma verdade é universal, pois por mais que achemos que somos o centro do mundo é certo que não somos!
As nossas crenças são nossas. Os nossos valores são nossos. As nossas escolhas de vida também são exclusivamente nossas. Cada uma delas deve ser respeitada. O que não podemos é querer impor o que quer que acreditemos a quem quer que seja. Cada um é livre para viver o seu mundo e as suas escolhas a sua maneira.
É preciso haver respeito. É preciso haver tolerância. Bom senso pelo amor de Deus!
Ju Lopes
