Eu gosto demais dos livros do Osho e tenho dezenas, mesmo não concordando com ele em centenas de aspectos. Mas gosto justamente por isso, porque eles me fazem pensar, e é essa, afinal, a função maior de um livro.
São diversos os temas tratados no livro e optei por, como sempre, colocar trechos para que vocês analisem se compensa ou não ter em casa.
1- O riso indica consciência em seu mais alto crescimento. Os animais não podem rir, as árvores não podem rir e as pessoas que permanecem encerradas na mente – os santos, os pretensos grandes líderes – também não podem rir. São todos muito sérios, e a seriedade é uma doença, é o câncer da alma, é destrutiva.
2- Por meio da meditação, busque seu ser, seu “sendo”, sua existência. Por meio do amor, do seu coração, compartilhe o seu êxtase – isso é que é amor: compartilhar seu regozijo, compartilhar sua dança, compartilhar o seu êxtase.
3- A inveja é a comparação, e nós fomos ensinados a comparar, fomos condicionados a comparar, sempre comparar. Alguém tem uma casa melhor, tem um corpo melhor, tem mais dinheiro, tem uma personalidade mais carismática. Compare: compare-se com todos os outros e o resultado será uma grande inveja, pois ela é o subproduto do condicionamento da comparação. Por outro lado, a inveja desaparece se você abandona a comparação. Então, você simplesmente sabe que é você, que não é outro e que não há necessidade de ser.
4- Uma coisa fundamental está muito clara: mesmo que todas as ambições estejam satisfeitas, o homem não está satisfeito.
5- É preciso lembrar que a necessidade de ser aceito e reconhecido é um problema de todo mundo. Toda a estrutura da nossa vida é tal que somos ensinados que, a não ser que exista reconhecimento, não somos ninguém, não temos valor. Hoje se acredita que o trabalho não é importante, mas somente o reconhecimento e isso está virando as coisas de cabeça para baixo. O trabalho deve ser importante, um desfrute em si mesmo. Não peça reconhecimento. Sua satisfação deve estar no próprio trabalho.
6- Eu não sou contra o dinheiro. O dinheiro que circula é vida, o dinheiro parado é morte. Devemos ter dinheiro, ganhar dinheiro, produzir dinheiro e usá-lo. Eu não sou contra o dinheiro, eu sou contra a propensão ao dinheiro. Não sou contra posses sou contra a possessividade. Ser contra o dinheiro é muito estúpido, porque ele pode ser muito belo, pois é um meio, um intercâmbio.
7- O crescimento espiritual pode acompanhar o progresso material. Apenas um fato deve ser lembrado: o progresso material deve funcionar como um servo e o crescimento espiritual deve permanecer o mestre. Não há necessidade de dividir a vida.
8- No momento em que toma todas as responsabilidades sobre seus ombros (as suas), você é o homem mais livre do mundo, porque agora, onde quer que você esteja, isso não faz a mínima diferença – sua liberdade está intacta, sua paz está intacta, sua integridade está intacta.