Tenha Mais Equilíbrio com a Musicoterapia!

A musicoterapia, pra quem ainda não conhece, é o uso da música e de seus elementos, incluindo sons, melodias, harmonia e ritmos diversos, na reabilitação mental, emocional, física e social dos indivíduos. O que o profissional faz é, basicamente, pesquisar a relação do homem com os sons para criar terapias que, de forma sutil, restabeleça o equilíbrio. Para isso são utilizados vários tipos de instrumentos musicais, de ruídos, cantos e demais elementos sonoros para melhorar a qualidade de vida, acalmar, centrar e promover o tão buscado equilíbrio.

Os diversos tipos de sons, bem como o silêncio e as vibrações de cada um deles fazem parte de nossas vidas desde sempre, e funcionam como estímulos importantes, que provocam as mais variadas sensações, como paz, alegria, tristeza, calma, relaxamento, medo, dentre outras, e podem sim gerar reações instintivas, por isso é tão importante ficar atento ao “mundo sonoro” a nossa volta.

 Estudos recentes, realizados na Universidade Drexel, nos Estados Unidos, constataram que determinados tipos de sons podem ajudar a mente e o organismo a se recuperar de certos tipos de doenças físicas e/ou psicológicas. Ficou demonstrado que a musicoterapia melhora o humor,  a irritabilidade, a ansiedade, além de relaxar, acalmar e proporcionar um maior controle da dor em pacientes com câncer.

musicoterapia

E esse não é um estudo isolado. Dentre os muitos que vem sendo feitos, destaca-se o realizado na Universidade da Dakota do Norte, também nos Estados Unidos, que mostrou o potencial da musicoterapia na reabilitação de pessoas com quadros de derrame. Outros estudos relatam que  o som também influi positivamente  na qualidade de vida de pacientes com insuficiência renal, depressão e ansiedade, e isso acontece porque o som interfere em determinadas regiões do cérebro relacionadas ao prazer, ao bem estar e a dor.

É fato que os sons e ritmos, bem como as vibrações deles, ativam muitas regiões do cérebro, como o tálamo, o hipotálamo, o hipocampo e os lóbulos parietal, frontal e temporal. Ao agir sobre o hipotálamo, há uma interferência no estado de ânimo da pessoa, bem como no seu apetite. Já ao atingir o hipocampo, há alterações na memória, e no tálamo há interferências na interpretação dos sentidos. Em relação aos lóbulos parietal, frontal e temporal, o que ocorre é um maior estímulo das funções cognitivas.

Quando o terapeuta sabe escolher e usar corretamente os sons, há um maior bem estar, pois inúmeras melodias, e isso já é fato comprovado, conseguem acionar determinados tipos de neurotransmissores que estão relacionados com o prazer, além de potencializar a liberação de endorfina.

Músicas mais calmas, muito usadas em sessões de reiki, por exemplo, provocam um relaxamento intenso, uma quebra na tensão e uma liberação  da ansiedade que beneficia o indivíduo enormemente, gerando mais equilíbrio. Além disso, a musicoterapia ajuda a equilibrar os batimentos cardíacos, o que controla o estresse, causador de muitos males.

Se tudo isso parece absurdo pra você, pare e observe como as lojas escolhem cuidadosamente suas músicas para “estimular” a compra, ou como algumas músicas parecem nos dar mais “coragem”.

Beijos

Ju Lopes

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Written by Nat

Sou jornalista, blogueira, louca por cosméticos e chocolate. Escrevo sobre um pouco de tudo que for relacionado ao universo feminino.

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