Gente, tô chocada com tanta evolução… Na época de minha avó, Ponds era artigo de “luxo” e dava conta direitinho de cuidar da pele, afinal, era uma das únicas opções. Pois agora, além de tudo o que já temos a disposição, com milhares de ativos e tratamentos de ponta, existe também o mapeamento genético da pele, além de um banco de células produtoras de colágeno, aquele que é o responsável pela firmeza e tonicidade da nossa pele!
Não, eu juro que não é delírio, é tecnologia mesmo e eu achei ótimo, claro!
O mais interessante dessa história toda é que o mapeamento genético da pele é voltado para o óbvio, ou seja, para a prevenção, que, ao meu ver, é mais importante do que o tratamento, porque se você consegue tratar a pele para prevenir os danos, vai demorar muito mais tempo pra tratar para reduzir os danos, o que é um ganho enorme! Assim, o tratamento personalizado com base no mapeamento genético de cada pessoa ganha especial relevância, pois ele avaliar as necessidades da pele, o que faz com que o tratamento seja direcionado para o que a pela realmente precisa, ajudando, assim, a retardar o envelhecimento o máximo possível, o que reduz a necessidade futura de se submeter a tratamentos mais invasivos.
A Evolução: O Mapeamento Genético da Pele
O mapeamento genético da pele é realizado através de um teste, o DNA Perfect Skin, que analisa quais são os riscos que estão relacionados aos genes de proteção do colágeno, a tendência à inflamação, a produção de radicais livres, a capacidade antioxidante, o fotoenvelhecimento e também o ressecamento da pele.
Esse mapeamento é associado ao exame clínico, que é aquele feito no consultório pelo médico dermatologista, e a junção dos dois permite uma análise mais profunda e certeira do que a pele precisa, o que resulta em um tratamento direcionado, que vai tratar o que efetivamente precisa ser tratado e prevenir o que precisa ser prevenido. Ou seja, será um tratamento direcionado e personalizado, com ativos prescritos de forma única, o que, aliás, impede o famoso “pegar a receita da mãe, da tia, da avó”, sabe?
Essa análise é tão importante que pode influenciar até na dieta, pois sabendo do que a sua pele precisa o nutricionista pode orientar o consumo de alimentos que ajudem a prevenir cada dano ou potencializar os resultados proporcionados pelos tratamentos e cremes indicados.
“Quando associado ao exame clínico feito no consultório esse teste permite prescrever de forma mais concreta cremes e tratamentos complementares, como toxina botulínica, preenchimentos, lasers e ácidos. Além disso, ele colabora até na orientação da nutricionista sobre a dieta mais adequada para cada caso, como forma de potencializar e prolongar os efeitos dos tratamentos dermatológicos”, diz a dermatologista Claudia Marçal.
Assim, por exemplo, se é identificada uma alta produção de radicais livres, o médico irá prescrever produtos com ativos antioxidantes para combater de maneira eficaz esses radicais livres. Se a pessoa tem algum problema relacionado a baixa produção de colágeno, ou mesmo a queda na produção do mesmo, o tratamento será focado nisso. Outra coisa legal é que dá pra “prever” a resposta inflamatória, e isso é muito importante, porque se um paciente tem riscos relacionados a resposta inflamatória, o dermatologista não vai indicar sessões de laser, já que ele pode causar reações inflamatória que não teriam como ser previstas sem o mapeamento genético. Então, além de indicar os melhores tratamentos e ativos, o mapeamento também ajuda a evitar possíveis efeitos colaterais negativos.
No mais, cuidando antes é muito mais fácil tratar depois, já que uma pele bem cuidada precisará, evidentemente, de menos cuidados do que uma pele que não teve, durante anos, o tratamento adequado.
O único problema em relação ao mapeamento genético, que é uma maravilha, é o preço pra lá de salgado: R$ 2.500,00! É sim um valor alto e a absoluta maioria não vai se dar ao luxo de fazer, mas, pra quem fizer, tem a parte boa: ele é válido por toda a vida! Ou seja, você só precisa fazer uma vez, e tendo ele em mãos seus tratamentos de pele até o final da vida serão todos direcionados.
A realização do exame é simples e exige apenas que o paciente fique meia hora em jejum absoluto. Aí a saliva é colhida e o material é enviado a um laboratório. Após três semanas o resultado já estará disponível.
Banco de Colágeno
O banco de colágeno é uma proposta bem interessante, já que o intuito é guardar as células que produzem os fibroblastos, que são as fibras de sustentação da pele. Elas devem ser colhidas e guardadas até os 25 anos preferencialmente, já que é nessa fase que elas estão no auge da sua produção. Guardando essas células, teremos a disposição, quando precisarmos, as “armas” para combater a flacidez da pele.
Pra fazer a coleta é simples, pois o procedimento é feito em consultório dermatológico, e se resume em remover um pequeno pedaço da axila, região com fibroblastos de qualidade e que não recebe diretamente os raios solares. Após a remoção desse “pedaço” da axila, o material é enviado para um laboratório que, após processar o material, guarda as células em um congelador próprio, onde elas ficarão até que a pessoa precise fazer algum tipo de preenchimento ou algo similar.
Os resultados desse preenchimento são mais duradouros do que o preenchimento feito com ácido hialurônico, chegando a durar até três anos. O efeito é imediato, mas após trinta dias da realização do tratamento os resultados são ainda melhores. O melhor é que a técnica pode ser repetida várias vezes. De ruim mesmo só tem o preço, que é de cerca de R$ 8.000,00, além da taxa de R$500,00, que é paga anualmente para manter o material colhido no banco de colágeno.
Achei a proposta muito interessante e acredito que daqui a algum tempo os preços caiam, o que tornará os procedimentos mais acessíveis para a grande maioria das pessoas. E tomara que cheguem mais novidades do tipo, né? Eu adoraria!
Beijos