Bom dia mulherada!!!
Ontem escrevi sobre relacionamentos complicados e a dificuldade que algumas mulheres têm de terminar tais relações, mesmo que tragam muito sofrimento. Como é até bem comum vermos isso acontecer e como mulheres adoram falar de relacionamentos, hoje vim falar um pouco mais sobre a dependência afetiva (ou amorosa). Como o post ficou muuuito grande, ele está dividido em duas partes, tá?
Ao nascer, somos totalmente dependentes, tanto fisicamente quanto emocionalmente e é através das nossas vivências, experiências e aprendizados que iremos evoluir e nos desenvolver gradualmente, buscando nossa independência emocional. Quando nosso processo de crescimento emocional não acontece da forma adequada, lá na nossa infância, o resultado é que a pessoa sente um vazio, uma necessidade de atenção, de que algo ou alguém dê a ela a sensação de segurança e tranqüilidade.
Assim, a dependência, seja ela emocional, química, por comida, jogos e outros vícios, é resultado de um vazio interno que a pessoa sente e que ela tenta preencher externamente. Ou seja, o objeto da dependência serve como uma muleta ou uma cadeira de rodas com o qual a pessoa acredita piamente que necessita para se sentir completa.
Então, na dependência afetiva, o outro nada mais é que um meio para que a pessoa preencha suas necessidades de atenção, carinho e segurança, que não foram satisfeitas durante seu desenvolvimento inicial.
As pessoas dependentes afetivamente possuem baixa autoestima, se sentem sozinhas e tem medo da solidão, são inseguras, não confiam em si nem nos outros, são excessivamente carentes, ciumentas e possessivas, exigindo total atenção do próximo. São aquelas pessoas que precisam de aprovação o tempo todo, que não vê defeitos no objeto amado ou, quando vê, acredita que irá mudar. São as pessoas que imitam os amigos, se vestem igual a eles e que se irritam quando outras pessoas entram na relação.
Esses comportamentos acabam por destruir não só a pessoa dependente, como também todas as suas relações, pois chega a ser sufocante lidar com as crises de ciúme ou com os dramas que a pessoa dependente faz, como jogos emocionais envolvendo culpa, condenação, ameaças e até mesmo tomar todo o tempo da outra pessoa. É o chamado “fazer o inferno”.
Meninas, amanhã continua, com o por que de pessoas emocionalmente dependentes não conseguirem terminar relacionamentos e qual o tratamento!
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Beijos
Amanda ([email protected] )