Vi ontem um post da Amandinha Carvalho sobre ciúme do passado e resolvi falar um pouquinho sobre isso, porque é sempre bom relatar as experiências e fazer vocês darem risada.
A Amandinha falou de ciúme do passado e eu preciso dizer que, possessiva que sou, tenho ciúme do passado, do presente, do futuro e, de quebra, de todas as encarnações que estejam por vir!
Gostaria muito, aproveitando a oportunidade, que a ciência tomasse providências para criar, e logo, um leitor de pensamentos. Porque não basta ter ciúmes do que a pessoa faz, fez ou fará, eu tenho ciúme do que ela possa pensar. Hahahaha
Prontos para chamar o hospício?
Eu sou o tipo de pessoa que, se sonho, numa noite qualquer, que a pessoa estava dando atenção para A, B ou C, acordo retada da vida, achando que tem coisa!
Mas o meu ciúme é engraçado, porque não tenho ciúme das coisas que as pessoas costumam ter. O que eu tenho, na verdade, é mais possessividade do que ciúme, porque não me importa onde ou com quem a pessoa está, desde que o centro de tudo seja a minha pessoa.
Ou seja, surtada total!
Sei que isso é meio absurdo e tal, porque posse é uma besteira, mas se minha natureza é essa, vou fazer o que? Isso é MUITO coisa de leonino…
Eu não me recordo de já ter tido uma crise de ciúmes, dessas que a gente vê por aí, mas fico insuportavelmente chata quando percebo que “o que é meu” tá dando mais atenção para outra pessoa ou coisa do que pra mim. Não pode!
Tipo, a atenção é pra mim, é tudo pra mim, entende? Hahahaha
Ok, eu sou filha única e tenho idade mental de cinco anos, mas a verdade é que nem anos de terapia conseguiu resolver isso…
E não é só com namorado não, é também, e principalmente, com amigos… Fico pra morrer quando vejo que perdi o posto principal, acho uma traição, faço bico, bato pé e juro dar o troco, até que volto pro planeta terra e dou risada desses absurdos, porque é óbvio que isso é um absurdo!
Enfim, só pra dizer mesmo que acho normal ter ciúme, acho normal esse sentimento de posse, desde que a gente saiba que isso é besteira, é absurdo, até porque ninguém é dono de ninguém, e, principalmente, que a gente saiba controlar isso, pra não interferir negativamente nas nossas relações.
Beijos
Ju