O vitiligo é uma doença de pele cuja causa é completamente desconhecida, embora esteja relacionada às oscilações comportamentais atreladas às predisposições genéticas de acordo com pesquisas norte-americanas, enquanto outras pesquisas associam o vitiligo à doenças autoimunes, como, por exemplo, o addison, a anemia e o hipertireoidismo. A doença de pele em questão também não possui um público-alvo específico, mas acomete 1 a cada 100 pessoas, tanto homens quanto mulheres, a partir dos 24 anos de idade, ao redor do mundo. O único sintoma do vitiligo é a obstrução das células da pele, tornando-a esbranquiçada, sem indícios de coceira ou desconforto.
Quem já possui a pele branca rosada, branca amarelada ou morena oliva, percebe que passou a sofrer vitiligo a partir do momento em que começam a surgir pequenas manchas irregulares mais claras do que a cor normal da pele, embora a textura da superfície permaneça a mesma. Mas, não são manchas de fato. O vitiligo se caracteriza por destruir a pigmentação normal das células, mais puxadas para o tom marrom, que estão presentes na epiderme da região afetada. Por algum motivo desconhecido, o sistema imunológico do ser humano começa a atacar a melanina, a noite para o dia, causando vitiligo.
As células da pele que sofrem com o esbranquiçamento são chamadas pelo nome de melanócitos. Quem sofre mais com isso são as pessoas com peles morenas e negras, pois a obstrução dos melanócitos podem abalar em cheio a autoestima. Quando o vitiligo ataca o rosto, por exemplo, estas pessoas acabam recorrendo a uma quantidade muito maior de maquiagem diariamente para poder camuflar o problema e não sofrerem algum tipo de preconceito por parte da sociedade. Os exames médicos detectam o vitiligo a partir das próprias manchas, não sendo necessário outras avaliações. Apesar de não ter cura, há tratamentos para vitiligo.
Existem tratamentos estéticos que repigmentam a pele esbranquiçada por conta do vitiligo, mas os mesmos não impedem o sistema imunológico de atacar a melanina de outras regiões posteriormente. Estes tratamentos estéticos são realizados através da luz de wood, que se trata de um laser brilhoso, da fototerapia, que se trata de uma espécie de luz pulsada, ou ainda dos remédios tópicos, como as pomadas. Contudo, áreas com ossos visíveis, como, por exemplo, as articulações das mãos, são mais difíceis de responderem à estas soluções. Ainda por cima, estes tratamentos podem aumentar a chance de surgirem um futuro tumor na pele.
Por causa da força do laser ou da luz pulsada especificamente para solucionar o vitiligo, o tratamento em questão só é realizado em pacientes que possuem mais de 30% do corpo esbranquiçado por conta da doença de pele. Do contrário, quando há poucas manchas, a solução recomendada sempre será a pomada para uso tópico, ou seja, para ser aplicada na superfície da pele. Também é possível buscar alternativas através de exames de sangue para verificar os níveis de vitamina B12, hormônios e tireoide, pois o vitiligo pode se agravar por conta da ansiedade e do estresse, podendo diminuir com sentimentos opostos, ou seja, positivos.
O vitiligo não se trata de uma doença de pele contagiosa, não requer restrição alimentar e nem desencadeia outras doenças a partir da sua descoberta. O único sintoma, como citado anteriormente, é o surgimento de manchas brancas em determinadas áreas do corpo, que não apresentam modificação de textura, nem sensibilidade e nem dor. Dependendo de onde surgiram as manchas de vitiligo, a única preocupação da pessoa que o adquiriu é com a autoestima. Neste caso, um acompanhamento psicológico pode ajudar bastante. Em suma, existem dois tipos de vitiligos. O unilateral provoca pequenas manchas em uma única região corporal. Já o bilateral se manifesta em ambos os lados de membros superiores ou inferiores.