Meninas quem não tem celular, com um, dois, três chips? Impossível, né?
Uma pesquisa feita sobre o uso de celulares e o risco que o aparelho pode gerar de câncer no cérebro descartou a relação entre o equipamento e a doença. Os cientistas acompanharam um grupo de dinamarquesas desde 1980 e para verificar a relação entre câncer e o uso do celular, eles tinham em mãos registros de assinaturas de telefone móvel e de tumores de 360 mil pessoas.
De acordo com a pesquisa, aproximadamente 10 mil casos de tumor no cérebro foram encontrados entre 1990 e 2007, mas a diferença entre os usuários e não usuários de celular foi estatísticamente insignificantes.
O estudo aponta que em alguns casos, homens que usaram o celular por mais tempo, ficaram mais sujeitos a gliomas (um tipo de câncer no lobo temporal do cérebro). Mas o número dessas ocorrências são muito pequenas para que elas se tornem significativas, segundo informaram os pesquisadores. Para outros tipos de tumor cerebral, o risco para usuários eram bem menores.
Mesmo com os resultados do estudo, ainda há várias controvérsias sobre a possível ameaça que o aparelho representa para a saúde. O estudo tem graves falhas nos métodos e foi feito para tirar a conclusão de que o aparelho não apresenta riscos.
Entre os erros do estudo apontados, a exclusão dos assinantes coorporativos, os executivos, que foram os maiores usuários de celular nos anos 1990 e a forma como a população foi separada em usuária ou não de celular. Somente trabalhos com amostras compostas por milhões de pessoas e de longo prazo (mais de 20 anos) vão encontrar resultados plausíveis. Se você fizer um estudo com gente que fuma há dez anos, também não vai achar risco maior de câncer.
O celular não deve ser isolado como causa de problemas. O que diferencia os tipos de radiação é a frequência. Quanto maior a frequência, maior a energia e maior os riscos de efeitos nocivos. Não existe comprovação científica de que a exposição à radiação de antenas e celulares possa causar danos à saúde. Os limites de exposição à radiação, seguidos no mundo todo, têm ampla margem de segurança e não há risco mesmo em contato prolongado com o aparelho.
A Anatel (Agência Nacional de Comunicações) diz que os aparelhos vendidos no país são certificados e devem apresentar os limites de absorção de radiação conforme os padrões e as antenas também são fiscalizadas.
Meninas, para quem usa com frequência o celular, seja para uso profissional ou pessoal, aqui vão umas dicas:
Tente reduzir o tempo das chamadas telefônicas, realize chamadas quando o sinal de transmissão for bom, utilize acessórios para transmitir a chamada através de fios (fones de ouvido) ou por blue-tooth (especificação industrial para área de redes pessoais), prefira enviar mensagens de texto do que realizar chamadas, mantenha o celular longe do corpo e não o utilize no carro sem uma antena externa.
Lembrando que, a utlização de celular para criança existe risco sim. Pois o crânio é mais fino, seus cérebros estão se desenvolvendo e a radiação do celular penetra duas vezes mais. E a medula óssea de uma criança absorve 10 vezes mais radiação das micro-ondas do celular
Então, mesmo assim é bom não abusar, né?
Beijos, Rogéria.