Eu sou mesmo super fã do Deepak Chopra, e tenho um interesse absurdo pela cultura indiana e oriental. A casa 9 do meu mapa astral com certeza explica esse interesse… hehehe
Esse livro bateu recordes de venda em todo o mundo ao sustentar que o sucesso não é fruto de ambição desmedida, planos miraculosos ou mesmo de trabalho sem limites, mas sim um resultado da compreensão e aplicação de certas leis naturais, já que compreendendo e aplicando essas leis que regem o universo tudo pode ser criado, pois ” o mesmo campo que a natureza utiliza para criar uma floresta, uma galáxia, ou um corpo humano, também pode efetuar a realização de nossos sonhos”.
Não, este não é um livro similar a The Secret, já que sucesso, para Deepak Chopra, envolve o sucesso espiritual, o sucesso interior, o sucesso do bem- estar, da alegria de viver, e não apenas o sucesso financeiro.
O livro vem dividido em capítulos, cada qual com uma lei. Sugere-se que cada lei seja mentalizada e vivenciada em um dia da semana, da seguinte maneira:
1- Lei da Potencialidade Pura (domingo)
A potencialidade pura é o processo pelo qual o não manifesto se transforma em manifesto. Como isso acontece? Através do silêncio, da meditação e do não julgamento!
Para que isso aconteça é preciso que estejamos equilibrados, tranquilos e silenciosos, por isso é preciso reservar todos os dias um tempo para ficar em silêncio, meditando.
Olhar o mar, olhar um rio, estar perto de uma árvore, olhar o sol se pondo ou qualquer outro meio de comungar com a natureza é indispensável, pois isso também é meditação.
Nesse dia, o preceito a ser observado é o Não Julgamento.
O não julgar cria silêncio, pois as coisas em si não são boas ou más e, caso sejam, não cabe a nós classificar as coisas, as pessoas ou os fatos como certos ou errados. Esse constante avaliar cria turbulência interna, que impede a vida de fluir. Cada um sabe de si e deve saber o que é melhor pra sua vida em cada momento. Que cada um viva a sua vida e às suas escolhas sem interferir ou classificar as escolhas dos outros.
Isso é princípio bíblico, afinal, não foi Cristo que disse ” atire a primeira pedra aquele que nunca pecou” ? Todos nós temos telhado de vidro, já que ninguém é perfeito, e se viemos ao mundo para aprender isso, também, significa cometer uma porção de erros.
Ademais, quem somos nós para julgar o que quer que seja? A nossa alma, que é o nosso eu verdadeiro, é totalmente liberto do julgamento… “É imune à crítica, não teme desafios e não se sente inferior a ninguém. E, no entanto, também é humilde e não se sente superior a ninguém, pois reconhece que todos constituem o mesmo Eu, a mesma alma, sob diferentes formas”.
2- Lei da Dádiva ou Doação ( segunda-feira)
É fato que o universo, assim como tudo na vida, é dinâmico e cíclico. Assim, a gente só recebe o que doa, por isso se estivermos dispostos a dar, a abundância vai circular em nossas vidas. As coisas precisam fluir, a vida precisa fluir, só assim a abundância vem ( seja ela emocional, financeira, espiritual), porque a vida é troca, é dar e receber, é subir e descer, é encher e esvaziar, é ir e voltar.
Deepak diz que ” quanto mais der, mais receberá, porque assim a abundância do universo continuará a circular em sua vida. Na verdade, tudo o que na vida tem valor multiplica-se quando se dá. Aquilo que não se multiplica através da dádiva não merece ser dado nem recebido. Se, no ato de dar, sentir que perdeu alguma coisa, a dádiva não foi feita com sinceridade e nada se multiplicará. Se der de má vontade, não haverá nenhuma energia nessa dádiva. A intenção que se encontra por de trás do ato de dar e receber é o mais importante. A intenção deve ser sempre para gerar alegria para quem dá e para quem recebe, para que a felicidade constitua o apoio e o suporte da vida “.
Na verdade isso é muito simples, basta dar, com alegria, tudo aquilo que a gente quer receber, porque ao abençoar os outros estamos abençoando a nós mesmos.
Como aplicar a lei da dádiva?
Sempre ofereça algo, em todos os lugares, mesmo que silenciosamente…Pode ser uma oração, um sorriso, um cumprimento, desde que você faça com alegria e pureza.
Aprenda a receber as dádivas da vida, da natureza, da existência e de Deus com gratidão. Seja grato por tudo de bom e de belo que você faz, recebe e vivencia…
Simples, né?
3- Lei do Karma ou da Causa e Efeito ( terça -feira)
Toda a ação gera uma força de energia que nos é devolvida na mesma espécie… aquilo que semeamos é aquilo que colhemos. E quando escolhemos ações que trazem aos outros felicidade e sucesso, o fruto do nosso karma será de felicidade e sucesso.
Como aplicar a lei do Karma? Observando conscientemente cada ação nossa, pois as nossas ações criam o nosso destino.
Antes de cada escolha na vida, por menor que seja, devemos analisar as consequências que virão dessas escolhas, tanto para nós quanto para os outros envolvidos.
4- Lei do Mínimo Esforço (quarta-feira)
“A inteligência da natureza funciona com um mínimo de esforço, com despreocupação, harmonia e amor. E quando aproveitamos as forças daharmonia, a alegria e o amor críamos sucesso e felicidade com um mínimo de esforço. Um ser integral conhece sem agir, vê sem olhar e realiza sem fazer.”
Como aplicar a lei do menor esforço?
“Praticando a aceitação. Aceitando “as pessoas, situações, circunstâncias e acontecimentos, tal como eles ocorrerem. Reconhecerei que este momento é aquilo que deveria ser, porque todo o universo é como deveria ser. Não lutarei contra todo o universo, lutando contra o momento presente. A minha aceitação é total e completa. Aceito as coisas como elas são no momento, não como eu gostaria que fossem. “
” Depois de ter aceite as coisas como elas são, aceitarei a responsabilidade pela minha situação e por todas as ocorrências que me aparecem. Sei que aceitar a responsabilidade significa não culpar ninguém, nem nada, pela minha situação (incluindo eu próprio). Também sei que em cada problema se encontra oculta uma oportunidade e o facto de me manter atento às oportunidades permite-me aceitar o momento que
passa e torná-lo melhor. “
“Hoje o meu conhecimento refere-se ao Distanciamento. Renuncio à necessidade de defender os meus pontos de vista. Não sentirei necessidade de convencer nem de persuadir os outros a aceitarem os meus pontos de vista. Permanecerei aberto a todos os pontos de vista e não me prenderei com rigidez a nenhum deles.”
Meninas, o post ficou MUITO grande, porque, como sempre, eu falo demais! Daí precisei dividir em dois, tá? O segundo post já está publicado certo?
Beijos
Ju
@JuLopesL /julianalopes@patricinhaesperta.com.br