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Como planejar uma viagem por conta própria para Machu Picchu?

Rio de Janeiro Machu Picchu viagem

Quem deseja passar férias nas famosas ruínas de Machu Picchu, localizadas na cidade de Cusco, no Peru, mas não quer comprar um pacote turístico, seja por causa de possíveis limitações de locomoção ou por causa de possíveis limitações nos passeios, pode optar por planejar um roteiro por conta própria para Machu Picchu. Para tal, deve-se levar em consideração fatores, como, por exemplo, alimentação, bagagem, dinheiro, documentação, hospedagem, pesquisa, pontos turísticos, roteiro, saúde e transporte. Confira então algumas dicas sobre como planejar uma viagem por conta própria para Machu Picchu e não passar por nenhum tipo de apuro no seu destino:

Alimentação: Tenha em mente que a gastronomia peruana é bem diferente da gastronomia brasileira, então você deve estar preparada para apresentar novas opções para o seu paladar e saber se possui alguma intolerância alimentícia para não passar por apuros. Muitos pratos gastronômicos em Machu Picchu são semelhantes aos do Brasil, mas com mais pimenta e com molhos diferentes do habitual. Você vai encontrar, por exemplo, ceviche de frutos do mar ao molho de limão, frango grelhado, saladas, sopas, carne seca de lhama, carne de coração de boi ao molho de pimenta, batatas com ovos, pimentões recheados, milho, arroz e azeitonas.

Bagagem: Como as companhias aéreas possuem restrições relacionadas ao que pode ser levado na bagagem de mão e na bagagem para despacho, bem como o peso das malas, certifique-se quais são as regras da operadora que você escolher para viajar por conta própria. Como o solo de Machu Picchu, no Peru, é irregular, além de ter muitas subidas e descidas, carregar malas pode ser um baita sacrifício, então a melhor opção para uma viagem de aventura destas é a mochila, iguais as dos mochileiros. Já os itens de higiene e os de valor devem ser levados na bolsa de mão.

Dinheiro: Assim como a quantidade de roupas que deve ser medida pelo tempo de permanência no destino, com o dinheiro acontece a mesma coisa. Faça um orçamento inicial em uma planilha, constando as suas despesas fixas, ou seja, aquelas que não vão se alterar depois. Desta forma, você saberá quanto vai gastar por dia de viagem. Depois, pesquise despesas variáveis, ou seja, o que será gasto com alimentação e transporte, separando sempre um pouco mais de dinheiro daquilo que está orçado para gastos maiores e para presentes. Para não perder dinheiro no câmbio, troque tudo por soles, a moeda peruana.

Documentação: Por se tratar de um país situado no Mercosul, o Peru não requer que você tenha um passaporte com visto para viajar, caso você seja brasileiro, logicamente. Basta levar consigo um documento de identificação oficial com foto, que neste caso é o RG, pois a carteira nacional de habilitação não é válida para a ocasião. Leve também o comprovante de compra das suas passagens aéreas para o caso de algum problema com o código localizador e também para você relembrar os seus horários de chegada ou saída. Não se esqueça de ajustar o fuso horário ao chegar no destino.

Hospedagem: Após pegar um vôo partindo de qualquer cidade do Brasil, o seu destino será, consequentemente, a cidade de Lima, no Peru, pois não há vôos diretos para Cusco. Vale a pena se hospedar por um dia em Lima para conhecer a cidade e somente depois tomar outro vôo para Cusco. Além de reservar uma hospedagem em Lima com antecedência, você vai precisar fazer outra reserva com antecedência em Machu Picchu, que é o seu destino, não devendo jamais fazer isso apenas ao chegar no Peru. Existem duas opções de hospedagens por lá: hotéis mais luxuosos e hostels mais econômicos.

Pesquisa: Após tomar a decisão de viajar para Machu Picchu por conta própria, isso significa que você vai pesquisar tudo o que for possível através da internet e se tornar uma espécie de especialista no assunto para não passar por apuros no seu destino. Geralmente quem compra um pacote turístico não quer se preocupar com isso, mas não pode sair fora do planejamento e do grupo que está na viagem. Por causa disso, ao fazer uma pesquisa por conta própria, você deverá ter em mente tudo sobre alimentação, bagagem, dinheiro, documentação, hospedagem, roteiro, pontos turísticos, lazer, localizações, transporte e saúde.

Pontos Turísticos: Leve um repelente, um chapéu, um protetor solar, uma câmera fotográfica e uma garrafa de água para os pontos turísticos de Machu Picchu. Nestas alturas, você já deverá ter comprado os ingressos para os passeios diretamente da sua casa ou das outras cidades do Peru, como Lima e Cusco, pois existe um limite diário de fluxo de pessoas e dificilmente você conseguirá comprar ingressos diretamente em Machu Picchu em cima da hora para as datas da sua hospedagem. Em casa, você também já deve definir os passeios por dia de permanência, os gastos e a duração dos mesmos.

Roteiro: Quem busca planejar uma viagem por conta própria, além de personalizar o roteiro da viagem, estará economizando muito dinheiro no trajeto. Contudo, para aproveitar mais opções do que os pacotes prontos oferecem sem gastar mais dinheiro com isso, você vai precisar otimizar o roteiro ao máximo possível. Isso implica em não permanecer um dia inteiro no mesmo lugar, fazendo a mesma coisa, por exemplo, pois não há necessidade nem demanda para tanto. São as suas pesquisas anteriores que farão você saber como se guiar na região do Peru, assim como em qualquer outro destino, aproveitando minuciosamente de tudo um pouco.

Transporte: A saga que começa na sua casa e termina em Machu Picchu é longa e bastante cansativa. Ao desembarcar em Lima, você vai precisar de um táxi para ir até o hotel, bem como para voltar para o aeroporto no dia seguinte rumo à cidade de Cusco. Chegando no segundo destino, você poderá ir à pé para Machu Picchu em um trajeto que leva 4 dias. Para ir de van, você deverá comprar os ingressos no serviço de apoio ao turista rumo ao vilarejo de Ollantayatambo ou Águas Calientes. De lá você irá de trem direto para Machu Picchu.

Saúde: Se você possui algum problema de saúde, como tireoide, pressão, colesterol ou alergia, peça que um médico faça uma receita para você levar juntamente com os seus medicamentos, pois a imigração dos aeroportos não permite carregar remédios nas bagagens sem autorização específica. Como as ruínas são repletas de irregularidades e você vai caminhar o tempo todo, não é uma boa ideia levar crianças e idosos para o destino, que não é o mais adequado para uma viagem em família. Também deve-se levar um comprovante da vacina de febre amarela, enquanto o seguro de viagem é opcional.

Ao chegar em Machu Picchu, você também pode sofrer com o soroche, ou seja, o mal de altitude, mas o antídoto para isso está por lá mesmo, não precisa levar nada da sua casa para a viagem. Ocorre que a região está localizada a 3400 metros de altura em relação à cidade peruana de Cusco. Por causa desta diferença, muitas pessoas sentem dor de cabeça, mal estar, resfriado, enjôo, tontura, fadiga, náusea, aceleração cardíaca, queda de pressão ou falta de ar. Para não passar mal e perder os passeios aos pontos turísticos, pode-se comprar no país mesmo o chá de coca e o cilindro de oxigênio chamado oxishot.

 

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Written by Nat

Sou jornalista, blogueira, louca por cosméticos e chocolate. Escrevo sobre um pouco de tudo que for relacionado ao universo feminino.

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