Nat
Por muito tempo eu fui daquelas pessoas que não conseguem se desfazer das coisas…Guardava livros que não me interessavam mais, roupas que não cabiam ou que não usava, milhões de acessórios, penduricalhos, fru frus, jogos e mais um mundo coisas, até que percebi que isso era um reflexo do que eu tinha dentro, pois também acumulava mágoas, medos e ressentimentos.
Quando percebi isso, resolvi fazer uma “faxina interna” e uma faxina externa…Comecei, óbvio, pela externa, que é a mais fácil.
Me desfiz de boa parte das roupas, dos acessórios, dos penduricalhos e de TUDO o que não usava e do que não tinha real utilidade NAQUELE momento, porque um dos meus grandes erros era guardar algo porque podia, um dia, precisar.
Consegui me desfazer de sacos de coisas, e fiquei realmente assustada quando vi a quantidade de coisa sem utilidade que eu tinha…
Vocês não tem noção da sensação de “limpeza” e leveza que isso proporciona…
Além disso, isso me ajudou em um ponto sem solução na minha vida: a questão da organização. Sim, porque eu tenho um talento único para transformar, em questão de segundos, qualquer ambiente em um ninho, e quanto mais coisas a gente tem, maior é a bagunça.
Me livrar de coisas sem serventia e conseguir me organizar melhor fez uma diferença gigantesca na minha vida, porque não me perco mais no quarto, não me desespero no guarda roupas, acho tudo com facilidade, tenho mais espaço e, com tudo no seu devido lugar, ganho tempo durante o dia.
Além disso, é se livrando do velho que a gente abre espaço pro novo, porque o novo só vem quanto tem espaço pra ser preenchido.
Hoje, nada mais se acumula aqui, pois o que eu não uso no dia-a-dia é distribuído entre as pessoas próximas, e a cada vez que entra uma coisa nova em meu quarto, uma antiga tem que sair.
Depois disso, resolvi que era hora de fazer uma faxina interna, que é a parte mais difícil, mas isso já é assunto para um próximo post!
Beijos
Ju
