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Viva a vida!

Bom dia mulherada!

 

Hoje é segunda-feira e já bate aquele desânimo só de pensar em recomeçar a velha rotina: levanta, toma café, deixa menino, vai pro trabalho, pega menino, almoça, volta pro trabalho, dá uma olhada rápida no Patricinha Esperta durante o intervalo, pega transito, faz janta, vê a novela, tenta adiantar alguma coisa do trabalho, namora um pouquinho e depois, UFA!, hora de dormir. E isso se repete durante todo o ano, por vários anos.

Ás vezes a rotina é bom, pois só de saber exatamente o que tem que fazer e como fazer, dá aquela sensação de segurança, de estar com os pés no chão. Mas com o tempo, acaba caindo naquela monotonia, ai bate a tristeza, a sensação de vazio, de estar perdendo tempo e deixando os sonhos irem embora.

É sobre isso que eu vim falar: não passe pela vida, viva a vida.

Quando aceitamos tudo que a vida nos oferece sem tentar nada para melhorá-la, estamos sendo conformistas e deixando de lado muitas oportunidades de realizar os nossos sonhos. Temos sim, que tirar todo proveito da vida, construir, planejar e realizar aquilo que queremos. É claro que nem todos podem ser realizados, mas só de se estar fazendo alguma coisa para mudar sua vida, isso já é viver.

Temos que encontrar um sentido para a nossa existência, saber que estamos fazendo algo, que não somos meros telespectadores ou coadjuvantes, e sim atores principais de nossas próprias vidas. Viver sem objetivos, sem lutas e vitórias, é uma vida sem graça, uma vida sem vida.

Não seja passiva, não seja conformista. Viva intensamente, não só as coisas boas mas também as ruins. A vida é uma só, não podemos desperdiçá-la com desculpas esfarrapadas de que não temos tempo para isto ou aquilo, ou com medo de enfrentar coisas novas e emoções diferentes. Inove você mesma, mude o visual, o estilo, mude o caminho para casa, mude de sonhos, invista no seu casamento, construa possibilidades e realize.

Vou colocar aqui trechos de um texto famoso, da Sarah Westphal, que traduz a idéia do post:

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.  É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.  (…)

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “Bom dia”, quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. (…)

Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. (…)

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.

(…) Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

Então, meninas, cuidem para que vocês não caiam na rotina e esqueçam de viver! Boa semana a todas!

Amanda

([email protected])

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Written by Nat

Sou jornalista, blogueira, louca por cosméticos e chocolate. Escrevo sobre um pouco de tudo que for relacionado ao universo feminino.

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