“Um relacionamento nunca cria nada.
Ele só pode trazer algo que já é existente.
Assim, nunca jogue a responsabilidade no outro.
O outro é, no máximo, uma ajuda para lhe mostrar as subcorrentes de sua mente.
Cada relacionamento é um espelho; ele revela sua identidade a você.”
Osho
Eu sou uma péssima pessoa pra conversar sobre relacionamentos, porque me falta “tato”, sabe?
Até já tive, mas hoje já não tenho aquela delicadeza, aquela generosidade de “mentir” pra não ferir o outro e acabo, bocão que sou, falando demais.
Foi o que aconteceu essa semana…
É que raras vezes o “ele era um príncipe e transformou-se em um sapo” é verdade…
O problema é que em todo relacionamento a gente, na verdade, só enxerga no outro o que quer enxergar e não o que o outro é de verdade.
É raro que a gente se apaixone pela “pessoa real”…
O que acontece, na grande maioria das vezes, é que nos apaixonemos pela imagem do que seria a “pessoa perfeita” pra nós.
A gente pega uma pessoa real, normal, com defeitos e qualidades, assim como nós, e projetamos nessa pessoa os nossos sonhos.
Enquanto a convivência é distante, enquanto não há espaço para “descobrir” o outro, a coisa caminha como conto de fadas e a gente chega a imaginar que encontrou a pessoa perfeita, a “tampa da panela”, aquela que é o nosso “número”, que foi feita pra nos completar.
Ninguém está aqui para suprir todas as nossas necessidades, pra se encaixar nos nossos sonhos e muito menos pra ser exatamente o que a gente quer.
Por um tempo, um se comporta do jeito que acha que deve se comportar para o outro, e mostra somente o que pode agradar, o que pode ser bom, evitando a realidade.
Segue no próximo post!
Beijos
Ju