Já falei do peeling com ácido retinoico e da luz intensa pulsada, e agora falarei de dois tratamentos bombásticos contra as estrias: o laser fracionado não ablativo e o laser fracionado ablativo.
Laser Fracionado Não Ablativo
O laser fracionado não ablativo é indicado tanto para as estrias brancas quanto para as estrias vermelhas. Nas estrias vermelhas há uma melhora de até 80% após a terceira sessão, enquanto que nas estrias brancas os resultados são mais discretos, com melhora de até 50% após cinco sessões.
O laser penetra na pele, gerando um aquecimento intenso, que acaba atingindo áreas super pequenas de lesão, que acabam sendo substituídas por outras, estimulando a síntese de colágeno. O que acontece aqui é que a camada superficial da pele é retirada, e isso deixa a pele bastante machucada, o que exige alguns cuidados como aplicação de anestésico local e aplicação de ar gelado para reduzir a intensidade da dor.
Como é um procedimento mais agressivo, a pele demora em média duas semanas para se recuperar, sendo que, nesse intervalo de tempo, são necessárias pomadas cicatrizantes para estimular e acelerar a cicatrização da região. A exposição solar fica proibida até um mês após a sessão e o uso de protetor solar na região é obrigatório.
Trata-se de um método bastante eficaz e seguro, mas de custo elevado, já que são necessárias, em média, seis sessões e elas custam bem caro.
Vale lembrar que gestantes, pacientes com diabetes não controlada, pacientes com câncer e que fazem quimioterapia não podem se submeter a esse tratamento.
Laser Fracionado Ablativo
O laser fracionado ablativo, que é indicado para tratar estrias brancas, é bem invasivo, já que transforma a pele em vapor e a elimina. É aplicado diretamente nas estrias e, como ocorre em micro-áreas produz uma nova pele nas áreas tratadas.
A aplicação é bastante similar a do laser fracionado não ablativo, já que machuca a pele e precisa de aplicação de anestésico tópico e jato de ar gelado para minimizar a dor. Também precisa de, em média, quinze dias pra que a pele se recupere, com a ajuda de cremes anestésicos, mas a proibição de se expor ao sol é mais longa, certa de dois meses ou mais.
O problema desse tipo de laser é que possui um alto risco de efeitos colaterais, inclusive cicatrizes, que são reduzidos quando feito adequadamente e por quem possui os conhecimentos necessários. Além disso, é um procedimento bem caro e que dificulta o domínio técnico pela parte do médico, já que nem todos os equipamentos produzem o mesmo efeito, e isso compromete a eficácia do tratamento.
São necessárias, em média, três sessões, com intervalo mensal entre elas, sendo que a melhora chega a 50% após a terceira sessão.
Vale lembrar que é um tratamento contra-indicado para gestantes, lactantes , pacientes de doenças muito debilitantes, câncer, diabetes não controlada e para aqueles que estão fazendo quimioterapia. Além disso, pacientes com tendência à queloide não devem se submeter a esse tipo de tratamento.
Nos posts seguintes falaremos sobre os demais tratamentos!
Beijos
Ju Lopes