Até pouco tempo atrás, os óleos mais consumidos na cozinha eram os de soja e de milho, seguido pelo azeite de oliva. Mas, ainda bem, hoje as opções são muitas, o que, apesar de bom, gera dúvidas quanto a qualidade, o que dificulta a escolha. Seriam necessários muitos posts para falar das propriedades de cada óleo, então separamos os mais conhecidos para uma “avaliação”.
Antes de pensar em “riscar” as gorduras de sua dieta, saiba que elas são essenciais para o funcionamento cerebral e do organismo como um todo, além de apresentarem benefícios. O que não pode, claro, é consumir em excesso, pois eles são bastante calóricos e podem comprometer a dieta e a saúde.
Óleo de Soja
O óleo de soja é um dos mais consumidos no preparo dos alimentos, e é um óleo que pode ser benéfico, já que contém gorduras do bem, gorduras que ajudam a evitar ou reduzir o processo inflamatório, o risco de doenças cardiovasculares e o LDL, que é o colesterol ruim. Além disso, aumenta o bom colesterol, pode ser aquecido (até 180°) e possui um bom custo-beneficio, sendo um óleo barato e facilmente encontrado. Se consumido em excesso, contudo, passa a ser um veneno!
Óleo de Girassol
O óleo de girassol também é bastante consumido aqui no Brasil, e, apesar de possuir baixos níveis dos ácidos graxos ômega 3 e ômega 6, possui altos teores de vitamina E, um potente antioxidante que combate os radicais livres, evita o envelhecimento precoce e ajuda a proteger o organismo. Assim como o óleo de soja, pode ser aquecido (até 200°C) sem perder as suas propriedades.
Outro óleo comum na cozinha das brasileiras é o de milho, que é rico em gorduras poliinsaturadas e monoinsaturadas. Ele pode ser aquecido (até 180° C) e tende a auxiliar na melhora dos níveis do colesterol, bem como do sistema imunológico.
Óleo de Canola
O óleo de canola é um que vem conquistando cada vez mais espaço por conter um teor menor de gorduras saturadas, sendo mais benéfico ao organismo que o de milho, o de soja e o de girassol. Como possui um bom teor de ômega 3, de ômega 6, pode fazer bem para a saúde e há quem o considere um possível substituto par ao azeite de oliva no tempero de saladas. Esse óleo pode ser aquecido até 180° C e possui um preço mais alto que os já citados acima.
De todos esses óleos, o azeite de oliva é, com certeza, o mais saudável, mas também o mais caro. Trata-se de um óleo monoinsaturado que, se consumido sem excesso, aumenta os níveis do bom colesterol, ajuda a regular o funcionamento intestinal, é antioxidante, rico em vitamina E, reduz os riscos de processos inflamatórios e de doenças cardiovasculares, dentre outras coisas.
O melhor é, sempre, optar pelo azeite extra-virgem, que tem um grau menor de acidez e maior de pureza, sendo indicado para alimentos cruz, como as saladas. O azeite pode sim ser aquecido, mas vale lembrar que o aquecimento só pode ser até 180° para que não se perca as suas propriedades benéficas.
A dica, pra qualquer óleo, é não reaquecer e reutilizar óleo de qualquer tipo, pois isso faz mal pra saúde e faz com que os óleos percam suas propriedades benéficas.
Beijos
Ju Lopes