Sábado passado, quando falei dos desastres do Met, várias pessoas me mandaram e-mail falando que ali eram roupas de grandes estilistas, que custavam muito caro, que eram praticamente arte e , por isso, intocáveis, livres de gongação.
Bommmm, lógico que eu respeito o gosto das pessoas, o gostoooo, mas não vou deixar de dizer que uma peça é feia só porque ela é Chanel…Pode ser o que for, pode custar o equivalente a todos os meus órgãos, mas se for feio, vou continuar falando que é feio.
Sinto muito, mas ser caro não é sinônimo de ser bonito, muito menos de bom gosto, e o que é feio, é feio, não importa quanto custe.
Quem quiser pode me chamar de ignorante, mas o fato é que tem um monte de produtos, sobretudo os comercializados pelas grandes marcas, que são feios de doer e, mesmo assim, são alçados a ícones fashion.
Sim, pode ser fashion (seja lá o que isso signifique atualmente), mas é feio!
Vejo roupas horrorosas, vestidos assustadores, acessórios ridículos, sapatos de me matar de choque e bolsas que mais parecem saídas de um camelô de 5º categoria custando os olhos da cara e, pior, disputadas por meio mundo de gente como se aquilo fosse a coisa mais linda da vida.
Querem um exemplo? Os sapatos de váriassss marcas na temporada internacional de verão 2012!
Que diacho foi aquilo?
Concordo que é tudo super original e que são peças maravilhosas…pra revista em quadrinho, pra super herói, pra fantasia de carnaval e coisas do tipo, mas usar, no dia-a-dia um sapato que lembra um foguete na parte de trás não é exatamente o meu ideal de beleza!
Eu entendo que estilistas precisam e devem ser extremamente criativos, que eles vendem a ideia, mas isso não significa que a gente tenha que comprar a ideia e ainda achar que é a coisa mais linda do mundo, afinal, espelho e bom senso nunca são demais!
Cada vez que vejo o frenesi em cima dessas peças me pergunto se fossem as mesmas peças, mas de marcas populares, como Azaléia, por exemplo, fariam tanto sucesso…Eu achoooo que não, né?
Beijos
Ju
julianalopes@patricinhaesperta.com.br