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O grão de bico é uma leguminosa da família das fabáceas originária da Turquia que vem sendo muito utilizada nos mais diversos países em decorrência dos seus benefícios nutricionais.
Ele é fonte de proteínas, de fibras, de carboidratos, de vitaminas e de minerais, além de alguns compostos bioativos. Possui bons teores de ferro e oferece o aporte proteico necessário para quem, como eu, não come carne, por exemplo, e oferece boas quantidades de praticamente todos os aminoácidos essenciais, exceto os aminoácidos com enxofre.
Além do ferro, é boa fonte de magnésio, potássio, cálcio, fósforo, niacina, tiamina, riboflavina, bem como do folato e dos precursores da vitamina A. Seu principal carboidrato é o amido, e as fibras presentes são do tipo solúveis e insolúveis. Além disso, possui ácidos graxos essenciais, como o ácido oleico e linoleico.
Além disso, é pouco calórico, o que é ótimo para ajudar na perda e manutenção do peso. Já existem estudos que relacionam o consumo regular do grão de bico a redução da obesidade e o aumento da saciedade, o que está relacionado com seu alto teor de fibras.
Outros estudos vêm demonstrando que esse grão ajuda na redução de doenças crônicas e na manutenção da saúde, e isso decorre tanto das fibras como dos compostos bioativos presentes na sua composição, além, é claro, do fato de apresentar baixo índice glicêmico.
Como ele ajuda no metabolismo da gordura, isso pode ser bastante vantajoso para casos de obesidade, bem como na redução de doenças cardiovasculares.
O melhor é que, além de tudo isso, há indícios de que quem come grão de bico tende a ser mais feliz! Um grupo de cientistas israelenses chegou a essa conclusão por causa de um aminoácido que está presente no grão de bico.
Segundo consta, esse aminoácido age no cérebro, na liberação da serotonina, que é o grande responsável pela sensação de prazer e de bem estar.
A grande importância disso é que a serotonina está relacionada à depressão. Explicando: quanto mais serotonina produzimos, menores os riscos de ficarmos deprimidos.
A parte ruim é que ele ainda é mais caro que o feijão, por exemplo, o que dificulta o consumo regular. Mas, apesar de mais caro, ele também é mais nutritivo que o feijão! Sim, pois contém potássio, magnésio, zinco e cerca de 30% a mais de proteína que seu “parente pobre”.
Para as mulheres grávidas ele também é ótimo, pois contém ácido fólico, o que evita má formações fetais. Falando em mulheres, sustenta-se que esse grão contenha hormônios vegetais que podem ser utilizados na reposição hormonal, além de prevenir a osteoporose, a anemia e o câncer de cólon.
Só o fato de produzir mais bem-estar já é um motivo e tanto pra consumir esse grão, mas, além disso ele é gostoso, pode ser utilizado em várias receitas, reduz o colesterol, controla as taxas de açúcar no sangue e ainda melhora as funções intestinais.
Simplificando: é para aderir já! Tô me jogando de cabeça em tudo que proporcione benefícios para saúde, física e mental!
Beijos
Ju Lopes
