Conforme falei no post passado, não consegui me conscientizar das limitações temporárias ocasionadas pela cirurgia e paguei um preço alto por isso…
Quando fiz a cirurgia tinha 25 anos e o dobro da ansiedade que tenho hoje… E isso é complicadíssimo, porque é preciso ficar, no mínimo, 30 dias sem fazer um monte de coisas, e eu, super inquieta, acostumada a fazer trocentas coisas ao mesmo tempo, simplesmente não consegui…
O cabelo estava sujo? Corria e lavava…Queria algo que estava no alto e não tinha ninguém por perto? Levantava os braços e pegava…Aparecia uma viagem ( 8 dias de operada)? Lá estava eu! Deu vontade de sair? Boraaa dirigir ( com 15 dias…)!
Ou seja, fui idiota e inconsequente. PONTO!
É lógico que iria dar problema, né? E deu…
Simplesmente meus pontos estouraram, meu organismo rejeitou o material que “costura” o seio, meu seio não cicatrizava e eu passei seis meses tendo que fazer curativos, usar pomadas, remédios e mais um monte de coisas pra que o seio ( um só) cicatrizasse, o que veio acontecer no sétimo mês após a cirurgia.
Então, o problema da minha cirurgia fui eu, porque a cirurgia em si foi ótima e, mesmo com todos esses poréns, um alívio.
A cirurgia de redução de seios, mais que questão de beleza, é uma questão de saúde, tanto física quanto emocional e, por isso, sempre que necessário, deve ser feita, já que ninguém merece passar uma vida inteira lidando com os problemas que seios enormes causam, quando se pode resolver o problema.
Nos próximos posts a gente conversa mais sobre isso, inclusive sobre as cicatrizes que, no meu caso, ficaram imperceptíveis ( exceto a que restou dos pontos que estouraram).
Beijos
Ju
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