Algumas pessoas, após consumir leites e derivados, costumam apresentar uma série de sintomas como diarreia, gases, náuseas e dores abdominais.
Esses sintomas são característicos da intolerância a lactose, condição que afeta milhares de pessoas em todo o mundo, e que é, basicamente, uma rejeição do organismo ao leite e seus derivados.
Quando há essa intolerância, o organismo não consegue digerir a lactose, que é conhecida como o açúcar do leite.
Essa intolerância ocorre devido a falta ou deficiência de uma enzima, a lactase, que tem por finalidade decompor a lactose em carboidrato para facilitar a sua absorção pelo organismo.
São três os tipos de intolerância à lactose:
1- Deficiência Congênita da Lactase: Tipo raro, no qual algumas pessoas nascem sem a capacidade de produzir a lactase. É mais comum em prematuros e, nesse caso, a intolerância é permanente.
2- Redução Enzimática Secundária a Doenças Intestinais: caracteriza-se por uma deficiência temporária da enzima, ocorrendo geralmente no primeiro ano de vida, quando há morte das células da mucosa intestinal que produzem a lactase. A intolerância, nesse caso, é temporária e cessa quando essas células forem repostas.
3- Deficiência Ontogenética: conhecida também como deficiência primária, é a mais comum e decorre da redução natural da produção de lactase. Pode acometer qualquer pessoa, em qualquer idade.
O diagnóstico pode ser feito através do teste de intolerância à lactose, o teste de hidrogênio na respiração, o teste de acidez nas fezes e através de exame genético.
Sendo diagnosticada a lactose, é preciso excluir da dieta leites e derivados.
Pode-se, ainda, fazer uso de suplementos de lactase, vez que a exclusão de leites e derivados da dieta pode levar a uma deficiência de cálcio.
Apesar de não existir cura conhecida, é possível controlar a intolerância a lactose com medidas como as descritas acima.
Beijos
Ju