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Quando você utiliza constantemente tinturas permanentes em conjunto com escovas progressivas, os cabelos ficam danificados, porosos e ressecados, pois os produtos químicos em questão são muito fortes para estas aplicações frequentes. Por causa disso, se você não cuidar dos fios e não fazer os procedimentos corretamente, pode ocorrer o corte químico dos seus cabelos. São duas as ocorrências mais comuns de corte químico. Uma delas é quando você faz uma escova progressiva com fórmula diferente daquela que realizou anteriormente. Se as químicas são incompatíveis, ocorre o corte químico, ou seja, a quebra de todos os fios, podendo deixá-la simplesmente careca.
Outro motivo é a descoloração dos cabelos em cima dos fios já danificados, porosos ou ressecados. Por causa disso, os profissionais dos salões de beleza analisam a estrutura dos cabelos antes de aceitar realizar um determinado trabalho. Mas, há quem faça o serviço mesmo assim ou mulheres que resolvem descolorir os fios em casa. Quando a mistura dos elementos que clareiam permanecem tempo demais ou é feita em proporções inadequadas, a descoloração oferece um risco grave que vai além do dano, da porosidade do ressecamento: o efeito chiclete, como é chamada a perda da elasticidade natural das suas fibras capilares.
Extremamente frágeis, finos e secos, as fibras capilares que perdem a sua elasticidade natural através da descoloração perde o seu brilho, a sua movimentação, a sua força, a sua massa, os seus nutrientes, a sua umidade e tudo mais. O efeito chiclete pode ser percebido ao tentar puxar ou pentear os fios, pois os mesmos não voltam ao seu estado anterior, pois não possuem forças para tal. Estes cabelos também costumam absorver todos os tipos de produtos sem tratar os fios, sendo necessário insistir no ciclo de hidratação, nutrição e reconstrução, bem como tratamentos de choque dos salões de beleza.
Seja através da escova progressiva, da descoloração ou os dois processos químicos juntos, os cabelos podem chegam a um último estágio, mais grave que o efeito chiclete, que é o temido corte químico, que ocorre quando as fibras capilares não sobrevivem às peripécias. Neste caso, os fios emborrachados e processados quimicamente podem quebrar a partir das raízes ou a partir do comprimento para as pontas. Dependendo do caso, os cabelos podem quebrar integralmente, deixando você quase careca, ou podem quebrar parcialmente, apenas afinando os fios, situação em que é possível reverter o quadro através do corte normal e da reconstrução.
Outra situação, menos grave, é quando os cabelos alisados, tingidos e descoloridos sofrem corte químico apenas após algumas semanas do procedimento, isto quando não são tratados devidamente. Mas, neste caso, os fios não quebram tanto quanto a situação imediata, afinando mais pelas pontas. Aí é possível aliar hidratação, nutrição e reconstrução para ir recuperando os cabelos aos poucos e cortando as pontas quando necessário. É preciso observar que as fibras capilares levam em média dois anos para se recuperarem, então sossegue em relação aos procedimentos químicos caso você seja vítima destes transtornos que são o efeito elástico e corte químico.
Dos ciclos de tratamentos citados, o que o seu cabelo vai precisar mais é de reconstrução. O ideal é começar o tratamento de choque por uma cauterização com queratina, que é selada através da escovação, mas deve-se ter cuidado para não puxar demais os fios fracos. Posteriormente você vai precisar dos profissionais dos salões de beleza que possuem produtos mais potentes para repor tudo o que as fibras capilares perderam, como, por exemplo, a umidade, os nutrientes e massa. A ordem dos produtos também é definida por eles, pois você não pode aplicar apenas queratina o tempo todo nos fios, já que o excesso da proteína pode estragar ainda mais os cabelos.
