Alopecia areata – conheça e supere os desafios da calvície!
Conviver com um quadro de alopecia areata, queda de cabelos que surge repentinamente, avança com rapidez e tem evolução imprevisível, não é nada fácil!
Afinal, o que é alopecia areata? Existe tratamento?
A alopecia areata costuma aparecer com mais frequência entre o final da infância e o início da fase adulta, mas pode atingir homens e mulheres de qualquer idade. Estima-se que aproximadamente 2% da população tenha este problema.
Caracteriza-se em uma desordem do sistema imunológico que faz com que os folículos parem de produzir cabelo. Os sintomas mais comuns são súbitas perdas de cabelos em partes específicas do couro cabeludo.
A alopécia pode surgir em qualquer área do corpo que tenha pelos
A maioria das ocorrências acontece no couro cabeludo, mas as áreas calvas podem surgir também na barba, nas sobrancelhas, cílios ou em qualquer área do corpo que tenha pelos. É possível que apareça mais de um foco de calvície ao mesmo tempo. Em casos mais raros, o quadro pode avançar por todo o couro cabeludo, conhecida como alopecia total ou até mesmo comprometer todos os pelos do corpo (alopecia universal).
Os fatores que desencadeiam a alopécia ainda são desconhecidos
Ainda são desconhecidos os fatores que podem desencadear uma ocorrência de calvície. Muitos especialistas acreditam que situações de stress e traumas emocionais podem influenciar. Uma predisposição genética é fato. As pessoas que têm parentes com a mesma condição, têm mais chances de desenvolvê-la.
O diagnóstico da alopecia areata é realizado, pela simples aparência, através de exame das áreas onde existe perda de cabelo. Um simples teste que ajuda a encontrar mais pistas e identificar os casos de alopecia areata e a diferenciá-los de outros tipos de queda de cabelo consiste em simplesmente puxar com delicadeza um tufo com cerca de 60 fios de cabelos, situados às margens da área pelada.
O dermatologista arranca o cabelo próximo à área calva para sentir a sua resistência e procurar anormalidades estruturais em sua raiz ou caule. O teste é considerado positivo quando pelo menos 6 fios são arrancados pela raiz.
Embora o diagnóstico possa ser feito pela simples aparência das áreas sem cabelo, circunscritas, em certos casos há necessidade de fazer biópsia da pele afetada para ser examinada em laboratório e afastar outras causas de alopecia.
Enfim, as possibilidades de tratamento…
Nos casos mais discretos a primeira indicação é esperar e observar a evolução do quadro. Então, decidir algum procedimento. Os tratamentos atuam na recuperação das áreas atingidas, mas nenhuma das opções disponíveis atualmente é capaz de evitar que novas ocorrências aconteçam no futuro.
Apesar dos desafios existe solução!
Veja quais são os possíveis tratamentos utilizados para combater alopecia areata.
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Corticosteróides – Através de injeções na área afetada, a cada quatro ou seis semanas. Se preferir, aplicação de cremes. Estes costumam demorar mais do que as injeções para fazer efeito. As substâncias agem suspendendo a inflamação na base dos fios, possibilitando que eles voltem a crescer normalmente.
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Aplicação de loções de Minoxidil – Substância de ação vasodilatadora. Também a antralina, medicamento normalmente utilizado no tratamento de psoríase. É usado nas áreas afetadas, mas ainda é desconhecido a atuação dessas substâncias na recuperação dos folículos capilares.
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Imunoterapia tópica – São aplicadas substâncias irritantes no couro cabeludo, com a finalidade de provocar uma dermatite alérgica leve. A inflamação atrai novos linfócitos (células de defesa do organismo) para a área, diferentes daqueles associados à alopecia, e por mecanismos ainda não totalmente compreendidos. Isso faz com que os cabelos deixem de ser atingidos e possam se recuperar. É considerada uma das melhores opções. Recomendada para os casos mais avançados.
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Prótese capilar – Uma possibilidade para quem tem uma área calva muito visível. Esta pode ser adaptada para o formato exato da área calva, aderida com adesivos especiais e cortada/tingida no mesmo padrão que o cabelo natural do usuário. Permite que todas as atividades normais (exercícios, natação, lavagem dos cabelos) sejam realizadas sem que ela precise ser removida. O seu uso é mantido até que os cabelos se recuperem.
Lembre-se: qualquer tratamento deve ser sempre prescrito e acompanhado pelo especialista, que vai avaliar o seu caso específico, o seu quadro de saúde, analisar as possíveis interações medicamentosas.