O tratamento de radiofrequência é indicado para quem quer dissolver a gordura localizada. É isso mesmo: quando é encostado na pele, o aparelho responsável pela técnica manda algumas ondas eletromagnéticas para a região e aquece. A gente não consegue ver estas correntes elétricas, mas sente um calor que pode chegar a 42 graus. Calma, ela não queima a pele, apenas ajuda a quebrar as células de gordura que estão em diferentes camadas abaixo do tecido cutâneo.
Essas ondas invisíveis aumentam a temperatura destas camadas, onde a gordura armazenada consegue ser dissolvida conforme o número de sessões. Esse calor provoca uma aceleração local do metabolismo, que gasta mais energia e consegue dissolver a gordura. Além do calor, o tratamento de radiofrequência provoca uma vasodilatação na área onde é aplicada, o que significa que a radiofrequência faz a pele se retrair e levar uma espécie de susto.
Esse choque de calor estimula a produção de colágeno e elastina e deixa a pele mais homogênea, sem aquele aspecto de casca de laranja. A partir da terceira sessão você vai sentir a pele mais firme e com menos líquido retido. O melhor de tudo é que a radiofrequência consegue diminuir, em até 80%, a aparência da celulite na pele e, consequentemente, reduzir medidas. É ótimo principalmente na área do bumbum e das coxas, mas pode ser realizado em outras regiões, inclusive para amenizar as estrias, combater a flacidez e, claro, eliminar a celulite.
O objetivo e o número de sessões vão depender de uma consulta com um fisioterapeuta ou dermatologista, que são os únicos profissionais que são autorizados a aplicar a radiofrequência nos pacientes.
A temperatura do aparelho na pele é monitorada e controlada pelo profissional que vai aplicar o tratamento. Na hora da aplicação, a região da pele que recebe as ondas pode ficar um pouco vermelha, mas não se assuste! É normal e essa vermelhidão sai algumas horas depois. E antes de você pensar que dói, atenção: o aparelho pode causar certo incômodo, mas não chega a ser uma dor.
Pode ficar sossegada, que depois da sessão, a pele não fica inchada e nem roxa, com hematomas. Ah, e o calor não causa queimaduras e nem descamações.
Cada sessão demora em média 30 minutos e não deve passar de uma sessão por semana. Esse intervalo é necessário para a pele estimular toda a produção de colágeno. O número de sessões depende de cada caso, de acordo com o grau de flacidez ou celulite, a quantidade de estrias e o tamanho da região que você deseja aplicar o tratamento.
O número mínimo de sessões indicadas é seis e pode chegar a 15, conforme o caso. Cada sessão de radiofrequência custa, em média, R$ 150 e pode chegar a R$ 250, dependendo de cada estado. Em São Paulo e no Rio de Janeiro existem pacotes com 10 sessões que custam a partir de R$ 1.5 mil.
A radiofrequência tem, sim, contraindicações: gestantes, mulheres com problemas do coração, que já colocaram silicone nos seios ou em outra área do corpo e que estão amamentando não podem fazer o tratamento.