A busca por ativos que clareiem manchas e combatam o fotoenvelhecimento não para, e nos últimos anos muitos estudos foram feitos com o ácido mandélico, um AHA derivado do extrato de amêndoas amargas, usado há muitos anos como antisséptico urinário.
Atualmente ele vem sendo indicado em casos de acne, fotoenvelhecimento e hiperpigmentação, sendo que o seu uso, comprovadamente, melhora a textura da pele, as linhas finas, as rugas, os melasmas e a acne.
A superioridade do ácido mandélico em relação a outros ácidos, como o glicólico, é que ele causa menos irritações e eritemas, o que é um benefício importante.
A ação dele tende a ser mais lenta, só que mais segura que o ácido glicólico.
A melhora nos casos de hiperpigmentação é bem rápida, já que, em 30 dias de tratamento com esse ácido, há uma redução de até 50% das manchas.
Como despigmentante, ele pode ser utilizado sozinho ou associado ao ácido kójico ou a hidroquinona, por exemplo.
Além de tratar manchas, ele atua positivamente como ativo anti-aging, pois reduz o fotoenvelhecimento, tornando a pele mais viçosa e rejuvenescida.
Muitos pacientes conseguem controlar a acne apenas com o uso do ácido mandélico, sobretudo aqueles que são resistentes aos antibióticos de uso tópico.
A concentração de uso depende do que se deseja tratar com esse ácido.
Como acontece no uso de quase todos os ácidos, não é permitida a exposição solar durante o tratamento, e o uso de filtro solar durante o dia é obrigatório.
Beijos
Ju Lopes