Ter uma pele limpa, sem manchas e iluminada é desejo absoluto de todas as mulheres.
Acontece que, com o passar dos anos, a pele tende a ficar manchada, mesmo com o uso do filtro solar.
Até os 25 anos a pele tende a ter uma cor mais uniforme, mas depois dessa idade as manchinhas aparecem mesmo, mesmo que sejam pequenas, e a situação pode se agravar devido a problemas hormonais, uso do anticoncepcional ou pela exposição solar.
Para combater esse problema existem inúmeros clareadores, mas o mais utilizado e prescrito é a hidroquinona, que é a polêmica em forma de ativo cosmético!
O primeiro problema se relaciona a tolerância, já que não é bem tolerado e costuma causar alergias.
Além disso, sustenta-se que a hidroquinona pode gerar mutações no DNA in vitro, existindo suspeitas, não confirmadas, de que pode causar câncer.
É por esse motivo, aliás, que esse ativo é proibido em alguns países.
O principal ponto positivo da hidroquinona é a sua eficácia, já que é tido como o ativo mais eficaz para combater as manchas.
A sua eficácia deriva do seu potente mecanismo de ação, já que inibe, simplificando, a formação da melanina.
Com isso é um agente despigmentante eficaz no tratamento de lentigos senis, melasmas, dermatite de berloque e hiperpigmentações de origens diversas.
Apesar de potente, sua ação é relativamente lenta e os resultados demoram até dois meses para aparecer.
Entre as reações adversas mais comuns estão as alergias, os eritemas e a sensação de ardor.
Esse é um ativo que pode ser formulado, onde a concentração pode ser maior, ou comprado em farmácias.
Um produto muito conhecido que contém hidroquinona é o Clariderm, cuja concentração é de 2%, que pode ser vendido sem receita médica.
Já os produtos de concentração mais alta, como o Glyquim (amanhã falo sobre ele!), só podem ser vendidos com prescrição médica.
No próximo post falo sobre os cuidados necessários no uso da hidroquinona.
Beijos
Ju Lopes