Apesar de muitas mulheres confundirem com uma foliculite, a queratose pilar se trata de um conjunto de bolinhas, esbranquiçadas ou avermelhadas, que surge ao redor da pele, principalmente nas pernas, nos glúteos e nos joelhos. Enquanto a foliculite se refere à uma inflamação em torno dos pelos, que resulta em manchas e pus, a queratose pilar ocorre quando existe produção excessiva de queratina no organismo, então a substância fica estacionada nos poros. Desta forma, os pelos nascem por cima da queratose pilar. Apesar de não causar sintomas, as mulheres se incomodam esteticamente com as bolinhas que deixam a pele irregular.
Reduza aparência da queratose pilar na pele através de cremes
Apesar de não ter cura, é possível reduzir a aparência da queratose pilar na pele através de cremes receitados por algum dermatologista, geralmente contendo ácido glicólico, ácido retinóico, ácido salicílico ou ureia, que afinam a pele, descamam a superfície das bolinhas e promovem a renovação celular. O importante é nunca cutucar a queratose pilar, pois as mesmas podem ganhar aspecto de foliculite ou espinha, através de lesões ou inflamações que deixam cicatrizes ou marcas. Vale lembrar que a queratose pilar não é causada por métodos depilatórios, mas sim por fatores genéticos, principalmente em pessoas que possuem algum tipo de alergia.
Depilação a laser ou luz pulsada
Quem possui queratose pilar esbranquiçada ou da cor da pele, raramente se incomoda esteticamente com a imperfeição, o que não é o caso de quem possui queratose pilar avermelhada. Mas, em ambos os casos, a queratose pilar pode deixar a pele áspera e ressecada. Então, fazer uso frequente de cremes hidratantes para nutrir a região afetada pela queratose pilar é uma ótima opção para reduzir a imperfeição. Para evitar o atrito dos métodos depilatórios após o uso de algum ácido, o ideal é investir em uma depilação a laser ou luz pulsada, que desativa temporariamente os folículos que produzem pelos.
A queratose pilar é passada de geração para geração em algumas famílias
Quando se fala em predisposição genética, isso significa que a queratose pilar é passada de geração para geração em algumas famílias. Mas, se uma pessoa desenvolve algum tipo de alergia ao longo da vida, também pode desenvolver queratose pilar ao longo da vida. O fato é que, de qualquer forma, a queratose pilar acomete cerca de 50% da população mundial e não se trata de uma imperfeição contagiosa ou maléfica, mas pode ter complicações ao ser “espremida”, pois assim como os cravos e as espinhas, as bolinhas podem se transformar em cicatrizes, lesões ou manchas marrons, tornando o tratamento complicado.
Tratamentos estéticos à base de ácidos
Uma solução mais econômica do que tratamentos estéticos à base de ácidos são os cremes hidratantes e os sabonetes com glicerina. Como a sua pele precisa se manter brilhosa, hidratada, macia e nutrida para se ver livre da queratose pilar, o ideal é investir em cremes hidratantes que equilibram o PH da pele e ao mesmo tempo possuam entre os seus ingredientes alguns ativos, como, por exemplo, a glicerina e a vitamina E. Ao mesmo tempo que hidrata, a glicerina entra em ação para afinar a pele e renovar as células, além de reduzir possíveis inflamações semelhantes à uma espinha.
Sabonete com glicerina
Outra dica importante é que os sabonetes comuns para banho removem as gorduras, as impurezas e as sujeiras que estão presentes na superfície da pele, mas não são capazes de realizar nenhum tipo de tratamento, motivo pelo qual podem acabar agravando o quadro de queratose pilar. Então, é recomendado passar a utilizar sabonete com glicerina para afinar a pele com as bolinhas que são durinhas e renovar as células da região, tornando assim a superfície da pele mais regular, o que melhora a auto-estima feminina. Evite também que shampoos, condicionadores e máscaras caiam na sua pele durante a lavagem dos cabelos.