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Aposentados sim. Parados jamais!

As propostas de emenda constitucional que procuram resgatar direitos dos servidores aposentados estão paralisadas no Congresso Nacional. Mas muito além das lutas para restituir direitos perdidos, os aposentados podem também aproveitar a nova fase da vida, dedicando-se a outras ações e realizações, como empreendedorismo e volutariado.

Só nesse ano o Congresso aposentou mais de 300 servidores. Para que os aposentados permaneçam dispostos a encarar essa nova fase, é preciso acima de tudo, ter saúde. Muitas entidades oferecem oportunidades para que os aposentados conheçam o que os espera, quando deixarem suas atividades laborais e atividades práticas, para dedicar mais tempo a outros interesses.

Eles podem participar de palestras, cursos e oficinas que os ajudarão no momento de transição para a aposentadoria. Além de cuidar melhor da saúde, os aposentados poderão ter noções de mercado e até mesmo montar seu próprio negócio. Muitas vezes, os aposentados saem anciosos, acreditando que logo realizarão um grande sonho, abrindo sua própria firma. Entretanto, há riscos inseridos nesse processo.

Em clima de amizade e entrosamento, os aposentados vão se adaptando a nova vida, com respeito demonstrados pelos colegas entre si ao longo dos anos trabalhados.

A figura dos aposentados, geralmente é a mesma. Típicos de cabelos brancos, óculos no rosto, sempre dispostos a contar uma história e preparar o prato preferido do neto. Eles são apenas diferentes, mas continuam tão ricos e especiais, uns ainda sarados, outros intelectuais, outros nem tempo na agenda têm.

São donos da própria renda, saem com amigos, vão ao cinema, namoram e estudam. Estão atenados em moda, tecnologia, música, fazem blogs, entram no skype, têm facebook para se comunicarem com os netos que moram longe. São aposentados que oferecem o máximo de carinho aos rebentos de seus filhos, mas sem abrir mão da vida pessoal.

O perfil é resultado de uma nova dinâmica social. Mudanças provocadas pelo aumento da expectativa de vida, da crescente inserção no mercado de trabalho, das inovações tecnológicas, das separações e dos novos casamentos modificam a organização afetiva e social dos contextos familiares.

Muitos aposentados, com saúde é claro, continuam ativos e mais participativos do que nunca. Para eles, fazer tricô ou bordar deixou de ser a única tarefa de uma monótona rotina. Os aposentados da atualidade foram moldados de acordo com as transformações ditadas pela sociedade. Eles vêm de uma geração em que a mulher trabalhava fora e já não tinha tempo exclusivo para cuidar dos filhos. Conscientes das dificuldades de conciliar a carreira com a paternidade ou maternidade, são solidários e se dispõem a cuidar das crianças enquanto os pais trabalham.

Quando os aposentados, chegam a idade de terem o privilégio de dizer “chega” ao trabalho, eles procuram ao máximo estarem em família, caminhar, andar no parque, brincar de balanço, soltar bolinhas de sabão, mexer na terra, subir em árvores, é uma diversão garantida. Mas às vezes dão umas bronquinhas quando necessário aos seus netos.

Pode parecer estranho, mas é verdade. Um aposentado se sente feliz e bem sucedido com trabalhos dedicados e com a saúde em dia. Pois a expectativa de vida eram poucas e poucos chegavam a ter netos. Com o avanço da ciência, esse quadro mudou. Hoje a expectativa de vida aumentou consideravelmente. Dentro do padrão de vida e da atenção dada à saúde.

Quem não quer ter a oportunidade de ter um vovô ou uma vovó em sua vida????

Beijos, Rogéria.

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Written by Nat

Sou jornalista, blogueira, louca por cosméticos e chocolate. Escrevo sobre um pouco de tudo que for relacionado ao universo feminino.

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