in

Nossas manias têm cura

Quem já ouviu falar em TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo)? Pois é, o TOC é a quarta doença psicológica em prevalência, perde para a depressão, dependência química e fobias.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, de 2,5% a 3% da população mundial sofre da doença. Para tratá-la os interessados devem ter o diagnóstico feito por um profissional. Geralmente o tratamento dura quatro meses e as pessoas passam por 16 sessões de duas horas de terapia de grupo.

A idéia dos profissionais é conferir os avanços fisiológicos dos pacientes submetidos à psicoterapia cognitivo comportamental, hoje o tratamento mais utilizado pelos psicólogos. Para isso será realizado testes de memória, qualidade de vida, organização perceptual e níveis de depressão e ansiedade antes e depois das sessões. Os profissionais querem ver como a terapia irá agir em regiões do cérebro atingidas pela doença.

As pessoas que sofrem de TOC têm consciência do exagero dos seus atos, mas não conseguem deixar de realizá-los, por isso, os psicólogos dizem que o transtorno é incontrolável. O que difere de um tique nervoso, por exemplo, em que as ações como constantes piscadas, são involuntárias e a pessoa não percebe que está fazendo.

Se a pessoa perder mais de uma hora no decorrer do dia com a verificação de algo, é sintoma de TOC. Pacientes com o transtorno criam rituais para amenizar compulsões e perdem muito tempo neles. Quando percebem o tempo perdido, buscam tratamento para sair do ciclo da doença que começa com o pensamento obsessivo, que causa ansiedade. Por exemplo, a pessoa tem obsessão que a casa tem que estar trancada para que não aconteça nada demais. Nisso, ela fica ansiosa com a possibilidade de não ter fechado e cria o ritual de conferir várias vezes a fechadura todos os dias e, somente assim, se sente aliviada.

As manias e os rituais do TOC são diversos, por isso, é difícil o paciente se conscientizar de que está doente. Além disso, existem diversos graus da doença, do sub-clínico que não precisa ser tratado ao incapacitante, quando a pessoa pode ser aposentada por causa da doença. Um passo importante no tratamento é conseguir quebrar os rituais.

O tratamento de TOC é feito por psiquiatras e psicólogos. Os psiquiatras receitam medicamentos antidepressivos. Já os psicólogos entram com a terapia.

O transtorno obsessivo compulsivo é caracterizado por pensamentos indesejáveis, recorrentes e desprazerosos. Obsessão que causam ansiedade e com frequência, são acompanhados de comportamentos repetitivos ou ritualísticos que a pessoa sente obrigada a cumprir para reduzir à ansiedade.

Normalmente as pessoas que tem TOC sabem que suas compulsões são irrealistas ou exageradas, mas não conseguem ter controle sobre elas.

Os tipos mais comuns de TOC são: Agressão, que é a sensação de que está na iminência de ferir ou insultar alguém. Isso tende a levar a rituais de verificação. Colecionismo, que é a idéia fixa de colecionar determinados objetos inúteis ou não se desfazer deles, por achar que serão úteis no futuro. Contaminação, que é o medo exagerado de se contagiar por vírus, bactérias ou substâncias tóxicas. Esse tipo de obsessão leva a rituais de limpeza e lavagem. Dúvidas, que é a preocupação constante com o fato de não confiar em si mesmo, com dúvidas constantes de ter realizado ou não uma tarefa ou ato. Mental, é a pessoa que tem certeza de que se não cumprir determinadas tarefas mentais, como repetir inúmeras vezes uma mesma frase ou palavra, jamais ficará livre dos pensamentos. Sexual, que é a presença de pensamentos de conteúdo obsceno e impulsos incestuosos, indesejados ou impróprios, que causam muita culpa a pessoa. Simetria, que é o cuidado externo com exatidão ou alinhamento de objetos e por fim Somáticos, que é a preocupação excessiva com doenças, sem a presença de nenhum sintoma que possa gerar a preocupação.

Os sintomas são: Medo de contaminação por germes ou sujeira. Medo de fazer algo errado, como colocar fogo na casa. Medo de se comportar de modo inadequado ou de perder o controle. Contar algo um certo número de vezes ou repetir certos comportamentos sem necessidade. Colecionar objetos antigos e inúteis e organizar objetos em perfeita ordem e simetria.

Então meninas, fiquem atentas!

Beijos, Rogéria.

 

 

Portanto, fiquem alertas as essas dicas, é melhor prevenir do que remediar, né?

Beijos, Rogéria.

Rate this post

Written by Nat

Sou jornalista, blogueira, louca por cosméticos e chocolate. Escrevo sobre um pouco de tudo que for relacionado ao universo feminino.

Aposentados sim. Parados jamais!

Os desertos da vida