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Bullying, o que fazer?

Vários colégios começaram um ciclo de palestras sobre bullying para os alunos do ensino fundamental. Os diretores convidaram médicos, promotores de justiça e psicólogos para tirarem dúvidas dos alunos e explicar a seriedade desse problema.

Bullying é uma prática de intimidação ou até de violência física de um colega com o outro. Acontece de forma repetida e intencional, o que quer dizer que quem pratica o bullying contra alguém faz isso várias vezes e muitos dias.

As coordenações escolares, informaram que as palestras também se estenderão aos pais e aos funcionários de escolas. Além das palestras outras ações serão implementadas.

Esse é um trabalho preventivo, pois é a melhor maneira de combater o problema. Depois das palestras, os especialistas tiveram ações para ajudar os alunos, entre eles, há a criação de uma urna para o aluno denunciar qualquer tipo de agressão sem ter que se identificar.

É só por meio do trabalho preventivo que os especialistas terão resultados. Eles têm que eliminar o problema em sua raiz e é nessa idade que essas atitudes começam. A palavra bullying está banalizada e os especialistas têm que mostrar que isso é uma coisa séria. Às vezes, um coleguinha vê o outro fazendo uma coisa e já fala: Para com isso, porque é bullying.

Promotores de justiça deixam claro para os alunos duas coisas: primeiro que bullying é configurado como crime se for feito por maiores de 18 anos. As agressões cometidas por crianças e adolescentes são consideradas atos infracionais. Depois os promotores destacaram que quem comete essas infrações são pessoas “fracas”, pois precisam ridicularizar os colegas para se sentirem fortes.

Quando acontece um caso desse na escola, os pais devem ser chamados para conversar e se não der jeito, isso deverá virar caso de justiça, dizem os promotores.

O Distrito Federal hoje está em primeiro lugar nas estatísticas de bullying, 35,6% estudantes disseram ser vítimas constantes da agressão.

Quem pratica o bullying tem como característica de ser agressivo, impulsivo, manipulador, faz uso da forma física e como os alunos ressaltam bem, são populares, pois as pessoas sentem medo dele.

O perfil da vítima é o oposto. Geralmente, ela é ridicularizada por ter alguma coisa que se sobressaia, como o uso de óculos, ser mais gordinho ou vestir roupas diferentes. Mas se ninguém é igual ao outro, para que falar mal, não é mesmo?

Portanto, os agressores precisam sim, de um acompanhamento médico e psicológico. Pois as brincadeiras como bullying, tem consequências diversas, como um tombo, uma costela quebrada e problemas psicológicos mais tarde para as vítimas.

Em uma pesquisa feita pelo IBGE, constantou-se onde mais o bullying ocorre: Distrito Federal 35,6%, Belo Horizonte 35,3%, Curitiba 35,2%, Vitória 33,3%, Porto Alegre 32,6%, João Pessoa 32,2% e São Paulo 31,6%.

Portanto pais, fiquem atentos ao comportamento de seus filhos! Se eles forem os praticantes, procurem orientação médica, como psicólogos, psiquiatras, terapeutas. Se forem vítimas,  corram atrás, denunciem, pois o próximo filho pode ser o seu!

Beijos meninas, Rogéria.

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Written by Nat

Sou jornalista, blogueira, louca por cosméticos e chocolate. Escrevo sobre um pouco de tudo que for relacionado ao universo feminino.

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