in

Crianças e adolescentes com o vírus HIV

No país, segundo pesquisa das Nações Unidas para a Aids (Unaids), abriga cerca de um terço dos portadores de HIV da América Latina, uma Organização Não Governamental (ONG), a Vida Positiva, ensina crianças e adolescentes a vencerem o preconceito de serem soropositivas, conviverem bem e levarem uma vida normal. A entidade ensina, mais do que viver, ser positivo acima de tudo.

Há quatro anos desempenhando um trabalho voluntário de solidariedade, amor ao próximo e dedicação, Vicky Tavares batalha para dar tudo do melhor as 17 crianças e adolescentes que hoje moram no lar da Vida Positiva no Distrito Federal.

Frequentar a escola, tirar boas notas, praticar esportes e estudar uma língua estrangeira são requisitos básicos que as crianças da Vida Positiva desempenham muito bem. Eles fazem tudo normalmente. É claro que ainda existe muito preconceito e que eles se privam de fazer algumas coisas por medo. Mas nada por causa do vírus.

Com sentimento e solidariedade no peito, o amor e a batalha que a Vovó Vick, como é chamada pelas crianças do local, marca em cima a rotina das crianças e não relaxa nunca nos horários da medicação que é ministrada de quatro a sete vezes no dia, sob orientação médica.

O trabalho da organização começou quando a simpática Vicky Tavares, com uma loja em um comércio começou a se envolver em trabalhos de associações comunitárias e a prestar trabalhos voluntários. Foi em um desses voluntariados que conheceu uma instituição que cuidava de crianças portadoras do vírus HIV. Sabendo que os pequenos não recebiam tratamento adequado, resolveu então montar a sua “Vida Positiva”. Como a afinidade dela com as crianças era muito grande, muitas famílias pediam para que os pequeninos ficassem aos seus cuidados.

Hoje, a fundadora do Vida Positiva considera todas as suas crianças como filhos. Com elas, Vicky encontra conforto e carinho. Muitas das crianças que hoje estão no Vida Positiva migraram das instituições que Vicky ajudou quando fazia trabalhos voluntários. Na época as crianças eram muito doentes e até mesmo em estados terminais e hoje todas estão muito bem. Pois o trabalho é sério e de muita dedicação para com eles.

Além de abrigar e dar assistência às crianças, a ONG fornece auxílios médico, odontológico, psicológico, social e educacional e ainda, alimentação balanceada. Há cardápio específico para cada uma delas, o que possibilita a diminuição dos riscos de doenças metabólicas. Além das crianças que moram na instituição e chegam até lá por intermédio da Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal, existem outras que passam apenas o dia. A noite elas retornam para seus lares. Para as famílias dessas crianças, a Vida Positiva presta auxílio social e fornece cesta básica e gás.

Com apoio financeiro de voluntários, a ONG consegue custear todas as despesas das crianças, como roupas, alimentação, material escolar e atividades de lazer. O resultado do trabalho realizado pela instituição é visto na saúde das crianças. O quadro clínico delas é melhorado a partir do momento em que entram na instituição. A receita infalível da melhora, é o amor que elas recebem das pessoas que as acompanham e principalmente da Vovó Vicky.

 Meninas, é muito bom podermos ajudar, não é?

Beijos, Rogéria.

Rate this post

Written by Nat

Sou jornalista, blogueira, louca por cosméticos e chocolate. Escrevo sobre um pouco de tudo que for relacionado ao universo feminino.

Tecnologia em laser

A dor da separação