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Transtorno bipolar de humor

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Transtorno Bipolar do Humor é a sexta causa de incapacidade no mundo e a terceira entre as doenças mentais, depois da depressão e da esquizofrenia.

Estima-se que a doença acometa oito em cada 100 indivíduos no mundo e cinco milhões de brasileiros. Os sintomas são os mesmos em ambos os sexos e pode começar na infância, provocando grande irritabilidade, impulsividade e afetividade. Um terço das pessoas tem o transtorno na adolescência e quase dois terços até os 19 anos. Porém, há vários casos de mulheres que podem ser vítimas entre 45 e 50 anos.

Segundo alguns psiquiatras os transtornos do humor e as alterações, são intensas, duradouras e trazem prejuízos. Eles afirmam que a doença caracteriza-se por períodos de mania, quando ocorrem extrema euforia, demonstração de atitudes inteligentes, idéias de grandeza e superioridade. Em alguns casos, a pessoa apresenta excesso de energia, agressividade e aceleração do pensamento e da fala.

O Transtorno Bipolar do Humor ou TBH, antes conhecido como psicose maníaco-depressiva, pode gerar grande espanto a parentes e amigos do portador e ainda causar prejuízos para a vítima como danos à imagem (exposição), problemas financeiros (gastos excessivos) e sofrimento psicológico.

O comportamento hipersexualizado (impulso sexual exagerado) também é observado. A vítima não sente necessidade de dormir. Inclusive, após estes sintomas cederem, pode haver períodos de depressão. Com falta de ânimo, esperança e baixa autoestima. Dependendo da gravidade, a pessoa pode ter pensamentos de morte e chegar a tentar o suicídio. O raciocínio fica lento, há pessimismo, sentimento de culpa e ansiedade.

Assim como todas as doenças mentais, não há uma causa específica para o Transtorno. Causas genéticas associadas a fatores ambientais são os possíveis responsáveis. Há casos em que os sintomas são menos intensos e difíceis de serem identificados. Podem ser semelhantes a uma simples ansiedade ou inquietação. Em alguns pacientes, os episódios de depressão são fortes e os de mania discretos, sendo diagnosticados como Transtorno Bipolar tipo 2.

Só através de um exame psíquico é possível diagnosticar a doença. Não há exames complementares como testes de imagem, sangue, etc. No máximo, podem ser excluídas doenças como tumores cerebrais ou alterações do sistema nervoso central.

Nos momentos de agudização sintomática (piora dos sintomas), opta-se por antipsicóticos, que são eficazes no controle de sintomas positivos, como delírios, alucinações e a desorganização do pensamento, nos períodos de mania e antidepressivos nos de depressão.

Quando o paciente é refratário ao uso de medicações (elas não são eficazes ou os efeitos são insuportáveis), a eletroconvulsoterapia (ECT) ou eletrochoque, é indicada. O método é muito seguro e bastante eficaz. É recomendável que o paciente faça uma psicoterapia, pois ajuda a lidar com a doença e facilita para uma maior aderência ao tratamento. Mas em momentos extremamente agudos, em que o paciente está em risco ou colocando a integridade física dos outros sob ameaça, a internação é indispensável.

Os sintomas são: humor exaltado e eufórico, agitação física e mental, impaciência, gastos excessivos, insônia, inícios de atividades sem términos, fala rápida e mudança de assunto com facilidade, mania de grandeza, pouca capacidade de julgar, dificuldade de concentração, aumento no impulso sexual, comportamento inadequado, expansividade, agressividade física e verbal, uso de drogas, etc.

Então, devemos tomar cuidado para que essa doença não se confunda com manha, preguiça, etc.

Beijos, Rogéria.

 

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Written by Nat

Sou jornalista, blogueira, louca por cosméticos e chocolate. Escrevo sobre um pouco de tudo que for relacionado ao universo feminino.

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