Oi meninas!
Fazer escolhas é uma constante em nossa vida e devemos aprender a conviver com essas decisões, que provocam, em maior ou menor grau, ansiedade. A vida, aliás, é uma sucessão de escolhas, exigindo de nós maturidade, responsabilidade e consciência de que, seja qual for a opção que escolhermos, haverá conseqüências. Até o fato de não fazer escolhas já é uma escolha, então devemos aprender a lidar com a ansiedade que surge diante das inúmeras decisões que temos que fazer.
Ao fazermos uma escolha, a ansiedade surge por que implica em perda de algo, em troca, em isso ou aquilo, e, muitas vezes, ficamos com medo de nos arrependemos, ficamos nos questionando a respeito das possibilidades, do que cada opção acarreta. É, na verdade, uma ansiedade pela dúvida, pela incerteza, pelo desconforto de se ver diante de optar e perder, e sofremos com as renúncias que as escolhas acarretam.
As escolhas são sacrifícios que fazemos para nos mantermos em busca de algo que queremos, em busca do bem-estar e do que acreditamos ser o melhor em determinada situação. Escolher significa trocar uma coisa pela outra, que, na nossa percepção do momento, acreditamos ser o melhor caminho. Ou seja, se preciso mudar de cidade por conta do emprego, estou trocando uma cidade por outra onde terei melhores oportunidades, ganharei mais e poderei ter uma vida melhor. Se escolho terminar um namoro que não me satisfaz, estou trocando uma vida insatisfeita pela possibilidade de encontrar alguém que realmente me faça feliz.
Escolher significa abrir mão de algo para que tenhamos a oportunidade de conquistar outras coisas e, para isso, sempre haverá um preço. Muitas vezes temos que escolher deixar coisas para trás, escolher entre comprar um carro agora e ficar com o orçamento apertado ou deixar para comprar no outro ano, que curso fazer, para qual cidade viajar, se largo o emprego ou não, se mudo de cidade ou não, ser mãe ou não, casar ou não, dentre inúmeras outras escolhas que fazemos na vida.
Quando aceitamos que elas fazem parte da vida, conseguimos encarar com mais naturalidade. É claro que ficaremos ansiosos ou com medo, mas precisamos assumir nossas responsabilidades, refletir com calma antes de tomarmos decisões, avaliarmos as possibilidades e, quem sabe, encontrar um caminho para a inclusão (e) em vez da exclusão (ou). Se não der para incluir, então o jeito é escolher e encarar as conseqüências de cabeça erguida, sem se culpar ou sair culpando os outros pelas suas escolhas ruins. Aconteceu, agora é não repetir os erros e seguir em frente.
Temos o livre arbítrio e viver com a liberdade de poder fazermos escolhas aumenta a responsabilidade e a ansiedade, mas quando vivemos sem ela, o sentimento que predomina é a impotência, gerando depressão e tristeza. E então, o que é melhor? Liberdade, com responsabilidade, consciência e maturidade, é claro!
Beijos!!
Amanda Carvalho (amandacarvalho@patricinhaesperta.com.br)