O maior temor estético de quem faz cirurgias é as cicatrizes, o que é plenamente justificável.
Até o momento não existem meios de “prevenir” a formação de cicatrizes, e as técnicas de remoção e de camuflagem nem sempre apresentam resultados satisfatórios, podendo inclusive, piorar a situação.
No caso dos queloides, por exemplo, que é mais comum nas peles escuras, mas também atingem as pessoas de pele clara, o tratamento é feito com infiltrações de triancinolona (corticoide) ou belaterapia, que é uma espécie de radioterapia.
Tudo isso, é claro, custa caro, o que, muitas vezes, inviabiliza o tratamento.
Mas existe “luz no horizonte”, ainda bem!
Cientistas da Universidade de Manchester desenvolveram um medicamento que possui o poder de evitar a formação de cicatrizes após a cirurgia.
A base desse medicamento é um ativo chamado avotermina, que age ativando uma determinada molécula que envia sinais para as células fazendo com que o colágeno – que possui função estrutural -“ligue” o tecido mais facilmente.
O resultado provocado pela avotermina é uma alteração na densidade, orientação e espessura das fibras de colágeno que são responsáveis pelas cicatrizes, o que faz com que o corte fique praticamente imperceptível.
Para obter o efeito desejado, a “vacina” precisa ser injetada na pele antes e depois do corte cirúrgico.
Vale lembrar que esse procedimento funciona apenas na pele, sendo meramente estético, não possuindo o poder de evitar cicatrizes nos órgãos internos.
De qualquer forma, essa é uma boa notícia por vários motivos, inclusive para quem possui estrias, pois toda estria é uma cicatriz, e, quem sabe, transformando-se em medicamento anticicatriz, não possa ser utilizado nas estrias, né?
Vamos aguardar!
Beijos
Ju Lopes