Corte químico…Quem já passou por isso sabe o quão traumático é!
Pra quem ainda não teve o desprazer de passar por isso (espero que não passem nunca!) ou pra quem não sabe, o corte químico é a quebra dos fios que ocorre quase sempre no limite entre os fios “virgens” e os fios que receberam a química.
Geralmente acontece quando são aplicadas químicas incompatíveis, mas também pode ocorrer quando o cabelo está fragilizado ou, por algum motivo, não está preparado para receber a química.
Há, ainda, os casos em que a química é muito agressiva e o cabelo não “aguenta”. Não sei se esse caso pode ser especificamente denominado corte químico, mas eu considero como tal, já que os resultados são os mesmos.
Quando ocorre um corte químico, os fios ficam frágeis, finos, elásticos e “emborrachados”, levando a quebra, que pode ser imediata ou não.
Na maioria dos casos, os fios vão se partindo aos poucos, pedacinho por pedacinho.
Para evitar o corte químico, duas coisas são essenciais: fazer o teste da mecha e saber quais químicas são compatíveis.
O teste da mecha é imprescindível, porque é ele quem vai dizer, de verdade, se o cabelo aguenta ou não aquela química.
Tem que fazer SEMPRE!
Quanto á compatibilidade entre as químicas, é importante saber exatamente o que aplicam no seu cabelo, pra que você possa informar ao cabeleireiro que te atender antes de aplicar qualquer química.
De forma simplificada, o tioglicolato é incompatível com guanidina e hidróxido de sódio.
A guanidina é incompatível com o tioglicolato e o hidróxido de sódio. O hidróxido de sódio só é compatível com ele mesmo, não aceitando nenhum tipo de coloração ou descoloração.
Em relação a coloração e descoloração, há ressalvas na compatibilidade e cada cabelo deve ser testado para analisar o grau de resistência ao procedimento.
No próximo post conversaremos mais sobre isso, que, aliás, será bastante comentado por aqui, já que estou passando por esse problema.
Beijos
Ju Lopes