>Vide: Guia do Clareamento – Informações Básicas para Cabelos Loiros
A volumagem do oxidante e o tempo de exposição à formula descolorante é o que vai determinar o grau de clareamento do mesmo.
Todavia, outros fatores também influenciam.
Um deles é a espessura dos fios.
Cabelos mais grossos são mais difíceis de descolorir, em contrapartida são mais resistentes.
Uma raiz com pigmentos naturais, por outro lado, clareia rapidamente.
Nos fios previamente coloridos, o tempo de exposição à ação do produto será mais longo, pois remover pigmentos artificiais é mais trabalhoso.
Por isso o mercado dispõe de emulsões reveladoras e oxidantes em versões que variam ente 10, 20, 30, e 40 volumes.
Quanto maior a volumagem, maior será o teor de amônia presente na fórmula e maior também será o grau de clareamento.
Escolher a versão mais indicada para cada cabelo exige critérios.
Afinal, repito: uma vez destruída, a haste capilar NÃO consegue voltar ao normal!
Saiba mais sobre as volumagens dos oxidantes AQUI.
Através da oxidação, os pigmentos são descoloridos progressivamente.
Bom, todo cabelo tem três pigmentos básicos: o amarelo, o vermelho e o azul.
Na descoloração, o primeiro a ser removido é o azul, seguido pelo vermelho e, por ultimo, pelo amarelo.
Ao longo do processo de ação da química, é possível ver um cabelo escuro passar por um tonalidade vinho, depois avermelhada, alaranjada e amarelada.
O amarelo é um pigmento difícil de ser removido.
Assim sendo, quando se descolore um cabelo até a altura de um loiro claríssimo, ele tende a ficar amarelado.
Girls, não existe tintura “branca”.
Para neutralizar este efeito deve-se aplicar uma coloração irisada, ou seja, uma coloração que contenha o pigmento violeta (ou azul), cor que anula o amarelo (veja a estrela de colorimetria AQUI).
Atenção: esta neutralização é temporária e o efeito amarelo SEMPRE retorna.
Para evitá-lo é necessário o uso periódico de shampoos desamareladores.
Não por acaso muitas versões de descolorantes já vem com pigmentos azulados em sua composição ou com adição de ativos, como o persulfato de potássio, o qual também ajuda a evitar o surgimento de tons quentes.
Outras versões têm consistência cremosa, detalhe que permite variar a quantidade de oxidante na mistura, de acordo com a técnica de clareamento escolhida.
Por conta de tantas evoluções, utilizar papel-alumínio para ajudar na ação de clareamento já é desaconselhado.
Folhas com velcro desenvolvidas para isso, laminado e plástico são materiais menos abrasivos, pois não deixam resíduos metálicos na fibra capilar.
Apesar de toda tecnologia, o processo de descoloração ainda é uma química severa!
Então, já que é para ficar loira, fique da melhor maneira possível.
Evitar danificar os cabelos é bem mais fácil (e barato) do que recuperá-los.
Vídeo: Suzana Kasteller Braga – canal no Youtube
Saiba mais em:
Beijos,
Karina Viega
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