(…) Continuação do post de ontem, leia a primeira parte AQUI.
Acontece que nem sempre a pessoa está consciente de que a forma como ela está agindo é na verdade um grande problema, uma dependência emocional desgastante e nem sempre ela entende que não encontramos a segurança fora, em relacionamentos, pois ela tem que vir de dentro, da autoestima, da autovalorização, da autoconfiança e do autoconhecimento.
O dependente afetivo não consegue terminar os relacionamentos, por mais que ele sofra e por mais que ele saiba que faz os outros sofrerem, pois acreditam que são incapazes de sair desse estado de simbiose doentia. É importante lembrar que a DEPENDÊNCIA AFETIVA É UMA VIA DE MÃO DUPLA, ninguém é dependente sozinho já que a própria palavra significa subordinação, sujeição, e estar subordinado necessita de algo/alguém que complete a relação. Assim, seja você o autor ou a vítima, a dependência está ai e pode ser em diferentes graus (leve, moderado, forte, excessiva).
Para superar a dependência afetiva, é preciso ir em busca da raiz do problema, encontrar o trauma que originou esses sentimentos e a terapia é o melhor caminho. Ela precisa ser contínua, constante e persistente e é nesse processo terapêutico que a pessoa irá se autoconhecer, refletir e tomar consciência de si mesma, de suas responsabilidades e de seus potenciais.
Todos nós temos inúmeros potenciais que precisam ser estimulados, trabalhados. É preciso investir e acreditar na recuperação, na própria evolução. É possível, sim, ser feliz, encontrar o equilíbrio e vivenciar relacionamentos saudáveis.
Além da terapia, você que sofre de dependência emocional, pode procurar grupos de ajuda, como o MADA e o CODA, pois compartilhar e receber apoio de pessoas que passam pelos mesmos problema pode ajudar a fortalecer e se manter firme no tratamento.
Tem um livro muito interessante, chamado “Mulheres que amam demais”, da Robin Norwood. Quem quiser, pode me pedir por email que eu envio, tá?
Beijos!!
Amanda ([email protected])