Já faz tempo que venho falando aqui dos problemas causados pela insuficiência de vitamina D no sangue, que causa diversas doenças, principalmente as ósseas, já que sem vitamina D o organismo não absorve cálcio adequadamente.
Aqui no Brasil, por exemplo, mais de 90% da população com idade entre 19 e 59 anos não consome as 10 microgramas diárias recomendada pelo Ministério da Saúde.
Diversos estudos vêm relacionando a deficiência de vitamina D a doenças crônicas, doenças cardíacas, câncer, pressão alta, descalcificação óssea, artrite reumatoide e algumas doenças autoimunes, e embora não existam estudos definitivos, cada vez mais se aconselha a suplementação dessa vitamina, que no organismo atua como hormônio e influencia, pasmem, mais de 200 genes diferentes. Poderosa ela, hein?
A falta de vitamina D no organismo gera sintomas, como inchaço nos punhos, inchaço nas costelas, dor óssea e dor muscular, mas, de modo geral, os sinais dessa deficiência só são sentidos quando ocorrem problemas mais graves, como a osteoporose, por exemplo. Por isso, pode ser interessante verificar com o seu médico de confiança a possibilidade de fazer um exame chamado 25-hidroxi vitamina D, que detecta se há ou não deficiência dessa vitamina no organismo.
Estudos recentes demonstraram as propriedades anticancerígenas da vitamina D, vez que ela inibe tanto o crescimento quanto a disseminação dos tumores. Ademais, suspeita-se que essa vitamina auxilia em casos de esclerose múltipla, diabetes tipo 2, asma, autismo, depressão e problemas da memória.
Quando ingerimos a quantidade diária recomendada dessa vitamina, há uma grande redução no risco de resistência à insulina ou problemas relacionados a esse hormônio.
A suplementação de vitamina D é feita pela prioritariamente pela luz solar, e são poucos os alimentos que contêm níveis realmente significativos de vitamina D, dentre eles o salmão, o atum, a sardinha, as anchovas, os ovos, os cogumelos e o óleo de fígado de bacalhau.
Para garantir a dose diária de vitamina D, sigam as dicas abaixo:
1- Se expor ao sol diariamente, por, no mínimo, 15 minutos, preferencialmente antes das 10hs ou após as 16 hs, sem o uso de protetor solar (é isso mesmo!), garante a absorção dessa vitamina. O sol é a principal fonte de vitamina D e, por isso, é indispensável, até porque sem a exposição solar, não adianta a suplementação ou a alimentação rica nessa vitamina.
A razão disso é que a vitamina D só alcança sua forma ativa ( vitamina D3) através da interação com os raios ultravioleta.
2- Consuma alimentos que são enriquecidos com vitamina D, como leites e derivados.
3- Cuide do peso, pois já existem pesquisas que relacionam a insuficiência de vitamina D com a obesidade, vez que ela pode interferir na absorção da vitamina. Estudo realizado na Dinamarca comprovou que há uma relação inversa entre o quantidade deficiente de vitamina D e o excesso de peso.
4- Inclua no cardápio peixes como o atum, a sardinha e salmão, além de fígado e alimentos ricos em ômega 3.
Como se vê, os riscos são reais, e a forma de prevenção é MUITO fácil, então, não tem porque vacilar, não é mesmo?
Beijos
Ju Lopes