É quase certeza que você já ouviu falar em candidíase, mas pouco sabe sobre ela. Mais comum que as mulheres imaginam, a candidíase é uma infecção que pode prejudicar, e muito, a saúde delas. Causada por um fungo, a doença deixa a área afetada inflamada, com coceira e vermelhidão, principalmente na região genital feminina. Mas, nem por isso é transmitida exclusivamente por relações sexuais. Pois é, a candidíase não é considerada uma doença sexualmente transmissível. O fungo, criado principalmente por causa do calor e umidade, além da imunidade baixa, se hospeda no organismo e pode até se instalar na região digestiva.
Quanto aos sintomas, pode-se listar a coceira em primeiro lugar. Mas se você sentir ardência na região íntima e também coceira ou inchaço, fique atenta. Pode ser sim, candidíase. Pode acontecer, ainda, uma secreção. O corrimento esbranquiçado, grumoso e inodoro, é outro sintoma da doença. Da hora da descoberta até o final do tratamento, você pode sentir um incômodo durante as relações sexuais e também ao fazer xixi.
E você deve estar se perguntando: como evitar a candidíase? Bom, comece escolhendo bem a calcinha! Pois é, as mais indicadas são aquelas feitas de algodão por conseguirem manter a região vaginal seca. Já os outros tecidos podem deixar a área quente, propícia para o fungo se criar. Além disso, durma sem calcinha e evite usar absorvente íntimo diário. Manter a região limpa também é importante: durante o banho, lave com sabonete íntimo com pH neutro e sem nenhum perfume.
Assim que você sentir os sintomas da doença, procure um médico ginecologista e procure um tratamento adequado. Na maioria dos casos o tratamento é simples e não tem nada de complicado. Geralmente a cura se dá através de um creme vaginal que você mesma passa na região. Além disso, um comprimido via oral para o casal pode completar o tratamento.
E não pense que apenas você sofre com esta infecção. A candidíase também pode afetar o seu parceiro, seu namorado, seu marido. Neles, os sintomas são pequenas manchas vermelhas na região do pênis, edemas leves, lesões em forma de pontos e coceira. Já nos casos mais graves, pode ocorrer distúrbios gastro-intestinais, respiratórios e outros problemas dermatológicos.
Se você se contaminar com o fungo durante a gravidez, não se apavore. O caso é mais comum que se imagina. Isso porque existe o aumento dos níveis do hormônio estrogênio no sangue. E quando isso acontece, a tendência é acumular mais açúcar no sangue, o que favorece o desenvolvimento e a proliferação do fungo. A cândida é um fungo e alimenta-se de açúcar. Outra questão é que a imunidade da mulher grávida está mais baixa que o comum, o que proporciona a infecção. Como durante a gravidez a maior parte dos medicamentos está contra indicado, tenha uma dieta equilibrada e consuma muita vitamina C e alimentos antioxidantes, para fortalecer a imunidade.
Procure alimentar-se equilibradamente e levar vida saudável.
Evite o consumo de bebidas alcoólicas e não fume.
Use camisinha em todas as relações sexuais.
Não se descuide da higiene íntima.
Evite roupas justas demais e de material sintético.
Prefira o papel higiênico branco e sem perfume.
Não use absorventes internos.
Siga criteriosamente as recomendações de seu médico. Não suspenda o uso dos medicamentos sem sua recomendação.