Essa semana dei de cara com minha vizinha da frente e logo notei a plástica que ela fez no rosto (eu sou terrível pra isso! Morro de vergonha, mas percebo tudoooo!). Indiscreta que só, falei que o rosto dela estava mais harmônico, com a aparência de “descansado”. Daí ela falou que fez uma coisinha, mas que não tinha sido plástica não, porque de plástica ela “corria longe”. Curiosa, perguntei logo o que ela fez, e ela respondeu que tinha sido um lifting.
Plástica e Lifting São a Mesma Coisa?
Não quis contradizer ela não, mas a verdade é que plástica e lifting são a mesma coisa, só que com técnicas diferentes. A plástica facial quase sempre oferece um resultado artificial porque a sua técnica consiste em “esticar” a pele, ao contrário do lifting, em que é reposiciona-se a musculatura, reposiciona-se a pele e remove-se apenas o excesso da pele que venha a sobrar, o que gera um visual mais “natural”, menos evidente.
Mas, mesmo sendo uma técnica diferente, o lifting facial continua sendo uma cirurgia que visa o rejuvenescimento do rosto, sendo indicada para “tratar” a flacidez e a “queda” da face, não agindo, contudo, nas manchas e nos sinais causados pelo sol.
Via de regra, é indicada para mulheres com mais de 45 anos, contudo, quando ocorre uma perda grande de peso e o rosto fica totalmente flácido e caído, a cirurgia poderá ser indicada antes dessa idade. Assim, a indicação para a cirurgia não está relacionada a idade do paciente, mas sim ao estado geral da pele.
Existem Riscos?
Apesar de não ser considerada, por puro desconhecimento, como uma “cirurgia plástica”, o lifting é uma cirurgia e oferece todos os riscos inerentes a uma cirurgia, exigindo ambiente hospitalar com UTI disponível, exames de imagem, de diagnóstico e de laboratório, e tudo o mais que é exigido de qualquer outra cirurgia.
No mais, mesmo sendo um procedimento mais suave, existem riscos quanto aos resultados, já que se o profissional não tiver experiência, o resultado pode ficar bastante artificial, a ponto do rosto perder a expressão.
Aqui vale salientar, ainda, que existem os riscos inerentes a anestesia, que pode ser geral ou local com sedação, a depender da avaliação do médico e do anestesista. A anestesia geral geralmente é indicada em razão do tempo que a cirurgia irá durar, da idade do paciente, da dificuldade de sedação ou da presença de determinadas doenças.
O pós-operatório depende, novamente, do organismo de cada pessoa, da sua tendência a formar inchaços e da capacidade de cicatrização, por exemplo. Via de regram é necessário um dia de internamento, uma semana em repouso total e duas semanas em repouso relativo.
Mas, o tempo de retorno às atividades do dia a dia vai depender da recuperação, e ele pode ser curto ou longo, a depender dos fatores individuais.
Os preços do procedimento também são bem variáveis, podendo custar de R$ 10.000,00 a R$ 30.000,00, a depender do cirurgião, do hospital e da cidade em que o procedimento será realizado.
Beijos