Não existem tratamentos que acabem com as sardas, pois ainda não foram criados remédios que consigam inibir a produção da melanina, mas já existem inúmeros tratamentos, de todos os tipos, para clarear as sardas, desde produtos para uso tópico até lasers e outros tratamentos com aparelhos mais avançados.
Antes de começar a falar dos tratamentos, é importantíssimo salientar que mesmo que com tratamentos a sarda desapareça, ela acaba voltando, sobretudo quando há exposição solar, e isso é normal. O que se pode fazer, então, é tratar continuamente para minimizar o tom da sarda e inibir o seu crescimento para evitar que elas se espalhem para outras partes do corpo. Isso é importante porque se os cuidados não forem tomados elas acabam se “unindo” e formando manchas bem grandes e mais difíceis de tratar.
No caso dos tratamentos de uso tópico, os ativos mais utilizados são o ácido retinoico, o ácido kójico e a hidroquinona, sendo que todos eles devem ser acompanhados por um dermatologista, sobretudo quando se trata da hidroquinona que não pode, por exemplo, ser utilizada de forma contínua, já que pode causar a chamada hipopigmentação em confete.
Todos esses ativos são incompatíveis com os raios solares e exigem o uso constante de protetores solares potentes, e além disso, é importante que a pele esteja sempre protegida de todas as formas possíveis, seja com chapéus, lenços ou similares.
A luz pulsada é um tratamento que vem sendo muito utilizado pelos dermatologistas para atenuar as sardas e os resultados são promissores. Essa luz consegue atingir a pele de forma uniforme, o que garante uma maior eficácia. Após o tratamento, é normal que a pele fique com “casquinhas”, que tendem a “cair” em até sete dias após a sessão. O resultado vai variar de acordo com cada pessoa, com a pele, com o tamanho e coloração das sardas, mas, de modo geral, é necessária mais de uma aplicação, geralmente de três a quatro, com intervalos mensais.
Para resultados mais imediatos, é possível combinar a luz pulsada com outros tratamentos, como os peelings feitos com ácidos, como o ácido retinóico e o ácido glicólico, por exemplo. A luz intensa pulsada é um tratamento bem seguro, bem tolerado, com resultados rápidos e aplicação também ( cada sessão dura, em média, 20 minutos), que costuma ocasionar poucos efeitos colaterais.
Pode-se também usar os lasers, que geralmente são mais indicados para pessoas de pele mais clara devido o risco de hipo ou hiperpigmentaçâo residual.
Independente do tratamento a ser feito, é preciso que a pessoa tenha consciência que a manutenção é “para sempre”, o que significa que os cuidados com a pele precisam ser constantes, que é preciso estar com acompanhamento dermatológico de, ao menos, seis em seis meses pra ver se elas estão crescendo, se a cor está mudando ou se algo de anormal está acontecendo.
Além disso, não saia usando qualquer protetor solar. Use o que o seu dermatologista indicar, porque muita gente vai pelo FPS e não olha a proteção UVA, que, nesse caso, é MUITO mais importante, já que são os raios UVA que causam as manchas.
Beijos
Ju Lopes