Minoxidil 2%, o que é?
Todos os anos, milhares de pessoas se deparam com a queda dos cabelos, um problema que atinge desde aqueles que têm alguma tendência genética, como os que abusaram de químicas ou estão passando por tratamentos de doença que utilizam fortes medicamentos como é o caso da quimioterapia ou a depressão extrema.
As causas de queda de cabelos podem ser várias e incluem também alergias a químicas, má utilização de aparelhos como o secador e a chapinha, além da ação do tempo. O público masculino, principalmente por causa de uma predisposição e um histórico familiar, é o que mais sofre com o problema.
Minoxidil para os homens
Para os homens, esse pode ser um problema permanente. A chamada alopecia androgênica, a popular calvície, faz com que a perda de cabelos evolua rapidamente.
Estima-se que a calvície atinja pelo menos 50% dos homens com idade de até 50 anos. Mas, o público masculino com idade inferior a 30 anos é o mais propenso a ser atingido pela queda de cabelo permanente.
A alopecia androgênica pode atingir diversos graus. Pode ser o padrão, que é o presente em mais de 80% da população masculina e tem como principal característica as famosas entradas.
O grau médio é um pouco mais grave e além das entradas é possível também perceber falhas de cabelos em determinadas áreas como o topo da cabeça.
Esse tipo de queda atinge, principalmente, homens com até 50 anos. Já o chamado grau severo atinge somente 15% da população com mais de 30 anos. Nesse tipo, o homem perde os fios de modo brusco, ficando calvo.
Nos homens, essa doença genética é resultante de uma estimulação dos folículos que começa, geralmente, ainda na adolescência, quando o hormônio masculino testosterona começa a ser produzido.
Quando a testosterona atinge o couro cabeludo de pessoas já predispostas à queda de cabelos, ela passa por uma transformação e passa a ser denominada diirotestosterona (DHT). A partir daí, ela começa a agir sobre os folículos capilares gerando a diminuição e afinamento dos cabelos. É esse o processo da queda dos fios masculinos.
Mas, a alopecia androgênica também pode ser um problema feminino. Associada aos hormônios femininos, ao contrário da masculina, em que a queda é focada em determinadas áreas, a perda de cabelos das mulheres é difusa.
Apesar da evolução dos estudos sobre esse mal, ainda não se chegou a uma conclusão sobre o motivo que leva a essa perda de fios. Ao contrário do que ocorre com os homens, quando a causa do problema pode ser facilmente identificada, a queda de cabelos em mulheres não segue um padrão concreto.
Como funciona o Minoxidil
O Minoxidil, que é uma loção de uso tópico para a queda de cabelo, tem como principal foco reverter todo esse processo e normalizar o ciclo do folículo, prolongando a fase de crescimento dos fios e fazendo com que fiquem mais saudáveis e revitalizados. O principal agente ativo desse medicamento é o chamado sulfato de minoxidil. Além de homens com problemas de calvície, as mulheres que têm também propensão genética podem utilizar o fármaco para tratar o problema.
O mais importante, ao notar uma queda acentuada dos cabelos, é procurar o mais rápido possível um especialista já que o tratamento tem mais resultado quando feito no começo do problema.
Encontrado em formatos que vão de 2% a 5% de concentração, o Minoxidil, a princípio, era utilizado somente como medicamento vasodilatador, para o tratamento da pressão arterial.
Após a descoberta que tinha efeitos secundários como o crescimento e mudança de textura dos fios, houve uma série de pesquisas e o medicamento passou a ser utilizado, também, para a queda de cabelos quando está na versão de loção de uso externo. Já os comprimidos de Minoxidil são receitados, até hoje, para o tratamento de pressão arterial.
O Minoxodil 2% é o mais indicado para o público feminino, principalmente para aquelas que já estão passando pela fase da menopausa. Após esse período, há uma diminuição alta dos níveis do hormônio estrogênio e algumas doenças, como a alopecia androgênica, podem se manifestar.
A queda de cabelos passa a ser anormal, levando a um afinamento e perda acentuada do fio e, se não houver o cuidado necessário, à calvície feminina. A vida moderna também é outro causador do problema e fatores como o estresse, a ansiedade, o cansaço e, ainda, os diferentes produtos químicos que podem ser desde tinturas a alisamentos e relaxamentos, podem causar a perda do cabelo.
Com os cabelos fragilizados, fazer penteados ou prender os cabelos molhados, ações simples na vida de qualquer mulher, podem ser motivos para aumentar ainda mais queda de cabelos.
Minoxidil 5%
Já o Minoxidil 5% tem mais resultados no público masculino que já está em processo de queda. Estudos realizados indicam que os homens têm os primeiros sinais da calvície na adolescência, se estendendo até os 25 anos. A ação pode durar por anos, já que os cabelos não caem de uma só vez. Primeiro, as falhas aparecem principalmente na frente, quando se produzem o que chamamos de entradas, ficando com cabelos somente nas laterais da cabeça. Depois, os fios do meio da cabeça começam a cair. Ao tomar Minoxidil 5%, o primeiro impacto no problema é a parada desse processo, permitindo que os fios se fortaleçam e continuem a crescer normalmente.
Mas, para que esse tratamento obtenha todos os resultados indicados é preciso que seja continuado por pelo menos 4 meses. Durante esse período, Minoxidil, que é um vasodilatador, estimula a vascularização do couro cabeludo. O resultado é uma maior oxigenação na área já que o medicamento abre os folículos pilosos e proporciona uma estimulação direta no crescimento dos fios.
Pesquisas dos principais laboratórios fabricantes do Minoxidil indicam que ao final de um ano o produto reduziu em 62% a queda de cabelo. O mais interessante é que o tratamento também pode ser feito por aqueles homens que desejam ter uma barba mais espessa.
O importante, caso possua alguém da família com calvície como o pai, mãe ou parentes de primeiro grau, é procurar um tricologista para saber qual a possibilidade de ocorrer o mesmo no seu caso. Somente um especialista poderá dizer quais as chances da queda ocorrer e como fazer o melhor tratamento.
Qual a diferença entre Minoxidil e Finasterida
Enquanto o Minoxidil é o sulfato de minoxidil, a Finasterida, também conhecida como propecia, é uma cápsula que deve ser consumida todos os dias. O objetivo desse remédio é inibir a produção da enzima 5-alfa-redutase. Mas, ao contrário de competirem entre si, os dois fármacos têm sido recomendados por vários especialistas como a complementação um do outro.
Tal como o Minoxidil que era utilizado para pressão arterial, a Finasterida tinha como principal indicação tratar a chamada hiperplastia prostática, ou seja, de homens que estavam com o tamanho da próstata aumentada. Só que estudos verificaram que além de agir sobre a doença, o remédio também fazia crescer pelos. A partir daí também mudou-se o foco da indicação e houve uma evolução da pesquisa para saber mais sobre os efeitos da Finasterida sobre a queda dos cabelos.
Porém, diferentemente do que ocorre com o Minoxidil, a Finasteria só pode ser consumida por homens porque sua função é inibir a enzima da testosterona em DHT. Nas contraindicações do medicamento, há informações de que mulheres grávidas ou que estão em idade fértil não podem utilizar a Finasterida sob pena de causar anormalidades na genitália externa dos bebês do sexo masculino.
Com a conjugação dos dois medicamentos, enquanto Minoxidil ajuda na maior irrigação do sangue dos vasos capilares, a Finasterida reduz os níveis de DHT, que são os principais causadores da calvície masculina. Assim, o resultado é que os fios não ficam enfraquecidos e passam também a não cair mais. Muitos homens que tomam a Finasterida ficam preocupados se o medicamento pode, ou não, diminuir o desejo sexual ou causar impotência. Estudos clínicos feitos com homens de diferentes idades mostraram o que o percentual é muito baixo para ser considerado um efeito colateral do remédio.
Mas, é preciso ficar atento aos outros efeitos colaterais do medicamento. Entre eles estão diminuição da quantidade de esperma, ginecomastia – crescimento de mamas em homens, além de dor e desconforto nos testículos.
Já os efeitos colaterais a longo prazo são problemas no fígado. Alguns pacientes relataram aumento de força e facilidade em ganho muscular ao utilizar esse medicamento, mas nada foi comprovado quanto a isso. Outra preocupação é se Finasterida poderia engordar, mas também não há nada conclusivo sobre o tema.
Porém, se você é homem e está percebendo uma queda acentuada em seus cabelos, antes de utilizar os dois medicamentos é preciso procurar um profissional especializado. Somente um médico poderá indicar se os dois medicamentos resolverão o seu problema e se você está com a saúde em dia e sem nenhuma doença para consumir os medicamentos da forma indicada.
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Minoxidil preço
O Minoxidil é fabricado, atualmente, por diversos laboratórios. Tanto o Minoxidil 2% quanto o de 5% têm preços que variam entre R$ 25 a 160. O medicamento também pode ser manipulado, o que é garantia de preços ainda melhores. Converse com o seu dermatologista para que ele possa passar a fórmula de Minoxidil para a compra em farmácia.
Caso tenha dúvida em qual farmácia mandar manipular, é bom ficar atento aos estabelecimentos que tenham um farmacêutico responsável e que tenha a autorização de funcionamento.
Minoxidil bula
O Minoxidil é vendido em formato de loção que deve ser utilizada exclusivamente para uso externo. O mais indicado pela maioria dos fabricantes é que uma dose de 1 ml deve ser aplicada no couro cabeludo duas vezes ao dia. Para essa aplicação, é preciso partir do centro da cabeça para as áreas mais afetadas pela queda de cabelo. Depois do uso, é preciso lavar as mãos com água e sabão para a retirada total do Minoxidil.
Entre os efeitos colaterais indesejáveis do medicamento estão o crescimento de cabelos em outras partes do corpo, coceira, couro de cabelo descamado, perda de cabelo, que pode ocorrer nas duas primeiras semanas de uso do medicamento, dor de cabeça e aumento da secreção sebácea do couro cabeludo, ocasionando fios mais oleosos.
Pessoas que começaram a tomar Minoxidil reclamaram das seguintes alterações como palpitações e aumento dos batimentos cardíacos, dor no tórax com sensação de aperto no peito, fraqueza excessiva, vertigem e visão turva, suor nos pés e nas mãos, e um ressecamento dos cabelos, já que o medicamento tem álcool em sua formulação.
Mulheres que estão utilizando Minoxidil também devem ficar atentas ao crescimento de cabelos em outras partes do corpo. Consumidores do medicamento reclamaram de aumento de pelos mais grossos nas temporadas, bochechas e sobrancelhas. Há, também, relatos de aumento de pelos nas pernas, braços e nas costas. Esse excesso é um efeito colateral muito comum nas primeiras semanas de uso e o normal é que desapareça com o tempo. Caso persista, é preciso consultar um especialista.
A utilização do medicamento deve ser monitorada por um dermatologista de sua confiança no primeiro mês e depois após seis meses de uso. O cuidado se deve ao fato que o Minoxidil pode ser absorvido pela pele, que podem ter como efeitos desde taquicardia, angina, edema até a chamada hipotensão ortostática, que é uma redução excessiva da pressão arterial. Se aparecer qualquer um desses sintomas, o médico deve ser procurado.
Caso haja retenção de líquido ou inchaços, como são chamados os edemas, o médico pode optar, após avaliação, pela utilização de um diurético. A taquicardia e a angina podem também ser controladas. Mas, caso haja qualquer inflamação ou problema cutâneo, o medicamento deve ter seu uso descontinuado até que o problema seja resolvido.
Ao utilizar Minoxidil é preciso ter cuidado com o contato do produto com a pele e os olhos, já que pode provocar ardência e irritação. Se, acidentalmente, houve contato com o medicamento, o melhor a fazer é lavar com água corrente e fria. Se os sintomas persistirem mesmo depois disso, é preciso procurar um médico imediatamente.
Esse é um medicamento que deve ser mantido longe de crianças, já que sua ingestão acidental pode provocar efeitos graves. Mulheres grávidas, que estejam amamentando, crianças ou idosos com mais de 65 anos não devem utilizar Minoxidil.
Entre as reações adversas do uso do Minoxidil estão dermatites leves no couro cabeludo, dermatite irritativa – edemas, descamações ou queimações – além de reações alérgicas, eczemas, rinite alérgica, edema facial, dispneia, cefaleia, neurite, tontura, fraqueza, vertigem, inchaços, dor no perito, alteração na pressão arterial, palpitações, além de disfunções sexuais.
É preciso ficar atento também caso apareçam dermatites alérgicas de contatos, foliculite alopecia, hipertricose e seborreia. Se todos esses sintomas persistirem é preciso parar o uso do Minoxidil e procurar um especialista para saber como proceder.
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Como usar o Minoxidil
A indicação de uso Minoxidil pelo fabricante é que, após a lavagem e secagem dos cabelos, a loção deve ser aplicada sobre as áreas afetadas, assegurando que entre em contato com todo o couro cabeludo. Para que isso ocorra, deve-se fazer uma massagem por alguns segundos com as pontas dos dedos, até sentir que toda a região afetada está com o Minoxidil.
Essa aplicação pode ser feita pela manhã, e uma outra à noite. É importante lavar bem as mãos, já que o produto pode causar alergias em contato com a pele. Ao passar no período noturno, certifique-se de fazê-lo pelo menos 30 minutos antes de se deitar para que haja a secagem do produto nos cabelos. Tudo para que não passe para o travesseiro e provoque alguma reação nos olhos e na pele do rosto.
Não utilize o produto caso haja alguma irritação ou ferida no seu couro cabeludo. Espere até que essa área volte à normalidade, já que o excesso do Minoxidil pode causar reações alérgicas. Caso você tenha alguma anormalidade na pressão sanguínea ou problemas coronários, a indicação é pela não utilização da loção.
Como Minoxidil é um medicamento que resseca os cabelos por causa da sua formulação com álcool, nossa indicação é que converse com o seu dermatologista sobre a possibilidade de fazer hidratações e nutrições semanais. Tudo deve ser conversado com o especialista para que o fármaco não só produza os efeitos desejados, mas seu cabelo também fique com brilho, saudável, macio e também com vitalidade.
E, enquanto estiver em tratamento, só penteie os cabelos com pentes de cerdas mais largas e evite dormir com os cabelos molhados ou presos com elástico. A lavagem dos cabelos deve ser feita somente quando necessário – o melhor é também conversar com o seu tricologista para saber qual a melhor indicação. Seguir regras como evitar o uso excessivo de secador, prancha e produtos químicos como alisamentos, relaxamentos ou qualquer outro tratamento que envolva fragilidade dos cabelos, também vão ajudar nesse momento delicado dos fios.
A lavagem com cabelos em água muito quente, assim como tranças, dreads e penteados que puxam muito os fios também estão proibidos durante esse período de tratamento com Minoxidil. Faça o possível para ter uma vida saudável, longe do estresse e da ansiedade, que podem ser vilões e causar a queda dos fios. Dietas devem ter o acompanhamento de um nutricionista, já que a falta de vitaminas e nutrientes para o corpo também podem provocar o problema.
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