Eu sou muito fã de comida japonesa e, se dependesse de mim, comeria todos os dias! O problema é que, ao contrário do que eu imagina, comida japonesa engorda, e pode engordar tanto quanto os mais tentadores e gigantescos sanduíches do Bob’s (aqui em Jee não tem McDonald’s) .
Só para citar um exemplo, um sushi “caprichado”, cheio de cream cheese, molhos diversos ou na versão empanada tem, em média, 300 calorias, possuindo, além disso, um teor de carboidratos que equivale a mais de duas fatias de pão. Achou pouco? E quem aqui come só um sushi? Quando soma a coisa toda, um jantar japonês conta, por pessoa, 1000 calorias, e isso por baixo, o que é bem mas calórico do que o tradicional franguinho grelhado com arroz integral! Para quem costuma frequentar rodízio de comida japonesa (presente!), a coisa fica ainda pior, muito pior, pois o número de calorias ingeridas é, no mínimo, gigantesca.
Em relação aos sushis, vale lembrar que o grande problema é o cream chease e demais complementos, além das versões “fritas”, pois a base do prato, que é arroz, alga e peixe, não contém tantas calorias assim. Além disso, os molhos são um perigo a parte!
Juro que fiquei chocada, porque achava que “japonês era light”, mas o fato é que as minhas escapadas à temakeria e aos restaurantes japoneses aqui de Jee, por exemplo, estavam minando a minha dieta, já que quase tudo que consumia continha cream cheese, e vez ou outra, me jogava nos sushis empanados.
Sim, a comida japonesa é saudável, já que contém muitos vegetais, proteínas e pouca gordura, mas ser saudável não significa, necessariamente, não ser altamente calórico. O segredo aqui é optar por pratos que não contenham tantas “calorias escondidas”, como o cream cheese, que é uma bomba calórica, os bolinhos fritos, os sushis empanados e os molhos, por exemplo.
Os pratos que contenham arroz, que é, aliás, a base da culinária japonesa, devem ser consumidos com moderação, pois, além de não ser um alimento nutricionalmente interessante, já que, nesse caso, é processado, ele é cozido, quase sempre, no vinagre doce e açúcar para dar o sabor característico, e isso significa mais calorias e mais carboidratos vazios. Ou seja, engorda e não ajuda em nada o seu organismo!
Outro problema da culinária japonesa é o excesso de sal, que é utilizado para cozinhar o arroz, base de quase todos os pratos, e no shoyu, uma bomba de sódio que é a “dupla perfeita” para os pratos japoneses.
Os sashimis (peixes crus) são ótimas opções para serem consumidos nos restaurantes japoneses já que além de saborosos e saudáveis, contam poucas calorias, mas é preciso observar se é feito com “peixe magro” ou não. O peixe branco é, em geral, mais magro que o atum e o salmão, que, em contrapartida, são ricos em ômega 3, gordura do bem que traz muitos benefícios para a saúde.
A dica aqui é maneirar no shoyu, que pode deixar o sashimi altamente calórico! Já existem as versões lights, que são uma ótima opção, mas vale lembrar que, mesmo assim, elas contêm muito sódio.
Beijos
Ju Lopes