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Brasil se despede de Chorão em lágrimas

Hoje o Brasil se despede de um roqueiro que levou uma geração inteira ao delírio. Seja pela opinião forte, pelas frases inspiradoras, pelas polêmicas que se envolveu e, claro, pelas músicas marcantes no cenário brasileiro, Chorão sempre foi lembrado por um público de milhares de fãs. Apesar deste passado todo durão e cheio de histórias, Alexandre Magno Abrão era um homem doce, atencioso, que não tinha medo de jogar no mundo sua opinião. Prova disso foi as inúmeras mensagens em redes sociais, vídeos e matérias jornalísticas que surgiram ontem, logo após a morte do cantor ser confirmada. Fãs, famosos e familiares relataram o carinho que ele sempre teve com os amigos, família e público.

O vocalista e autor de várias composições da banda Charlie Brown Jr. foi encontrado morto no apartamento onde morava, no bairro Pinheiros, em São Paulo, na manhã da última quarta-feira, dia 6 de março. Ele estava sozinho no apartamento e as causas da morte ainda não foram confirmadas pela polícia. O local estava com manchas de sangue e também com muita sujeira e móveis fora do lugar. O cantor deixa um filho, Alexandre, de 23 anos, e completaria 43 em abril. Na trajetória, inúmeras informações: ele foi um dos fundadores da banda, que em 15 anos de carreira, lançou dez discos. Em todos, Chorão estava presente.

chorão

Torcedor fanático do clube de futebol Santos, Chorão nasceu em São Paulo e logo na adolescência já teve uma grande mudança: depois que os pais se separaram, o rapaz foi morar na rua, com apenas 11 anos de idade. Estudou até a 7ª série e sempre foi apaixonado por skate, tanto é que o apelido Chorão surgiu nesta época, quando o cantor era um dos melhores no esporte da sua turma. Com menos de 20 anos, Chorão era profissional e chegou a ganhar vários prêmios, mas era a música sua verdadeira paixão.

A banda chegou a vender 5 milhões de cópias em um dos discos e participou de vários festivais de música pelo país. Entre os mais famosos estão o Planeta Atlântida, em Santa Catarina, e Festival de Verão, de Salvador. Outra grande conquista da sua carreira foi em 2007, quando escreveu e dirigiu o filme “O Magnata”, que virou um longa super bem comentado na época.

Polêmica era com ele mesmo!

Chorão não tinha papas na língua. Dono de uma personalidade forte, o cantor cativava uma legião de fãs por sua autenticidade nas opiniões. Em 2004 chegou a dar um soco no também cantor Marcelo Camelo, do grupo Los Hermanos, em Fortaleza. Na época, a assessoria informou que o caso foi um fato isolado e que Chorão não era agressivo. E não era mesmo. Ovacionado por milhares de fãs em suas apresentações, Chorão sempre tratou bem os jornalistas e respondia as perguntas de forma educada.

O sucesso do álbum “Tâmo aí na Atividade”, do mesmo ano que ocorreu o fato com Camelo, provou essa teoria de educação e sucesso com o público: o trabalho ganhou o Grammy Latino de música. Foi escritor, cantor, cineasta e empresário. Sim, Chorão teve algumas marcas de roupas em seu nome e também promoveu grandes encontros e eventos de skate em todo o país, principalmente em Santos, onde fundou o Chorão Skate Park. A cerimônia de despedida do corpo do cantor está marcada para hoje, quinta-feira, em Santos. A equipe do Patricinha Esperta lamenta a morte de Chorão e deseja força aos parentes e fãs do cantor.

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Written by Kika

KIKA - Eu acredito na beleza, na beleza que vem de dentro para fora. Na beleza de quando a gente olha no espelho e se senti feliz em não seguir padrões - só feliz com nós mesmas. Acredito em almas bonitas e na beleza da natureza. Amo os animais e as flores. Adoro uma boa vaidade também, afinal, um bom batom vermelho e as unhas feitas deixam os dias mais coloridos. Vem comigo que eu vou te mostrar um pouco do meu mundo. [email protected] @patricinhaesperta

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