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Como Anda Sua Autoestima?

Esse é um blog de beleza, mas muitas das perguntas que recebo por e-mail são bem mais profundas do que “qual batom você usa?”, “que máscara é a melhor?” ou coisas do tipo. Na maioria dos casos as perguntas pairam em questões de autoamor, autoaceitação , autossuperação e autoestima.

São meninas, são mulheres e são, também, senhoras que, por vários motivos, se mostram “aleijadas” no autoamor. As causas variam: relacionamentos abusivos, fim de relacionamentos, perda de emprego, problemas familiares, dificuldade de entrosamento e socialização e, sobretudo, uma autoimagem deturpada que se forma, não raras vezes, devido às críticas alheias.

O mais engraçado é que muitas dessas mulheres são, sem exagerar, lindas de viver. Outras são charmosas, outras são engraçadas, outras são divertidas. Mas o quê, então, falta para que elas se sintam tão fora do contexto, para que elas tenham tanta vergonha de si próprias que queiram passar por invisíveis?

Os fatores são muitos e um psicólogo seria, evidentemente, a pessoa mais adequada par afalar sobre, mas, além dos traumas de infância, acredito que o maior detonador da autoestima feminina é o atual, e burro, “padrão de beleza”.

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Somos bombardeados dia e noite com mulheres supostamente lindas, altas, magras, de cabelos lisos e, quase sempre, loiras. Essas mulheres, nas capas das revistas, nos comerciais de TV e nos demais tipos de mídia, mais parecem a Barbie. A pele é perfeita (elas praticamente não têm poros, já viram?), não se vê uma mancha, uma espinha, uma olheira, um grama de gordura fora do lugar. Elas são a imagem da perfeição, não só física, mas também passam uma imagem de vida perfeita, daquelas de comercial de margarina, de gente que é feliz o tempo todo e para quem a vida é uma eterna e animada festa.

Isso não seria tão relevante se não fossemos condicionados a querer esse modelo de beleza e de vida. Mas nós queremos, e isso, é lógico, só pode trazer frustrações.

E aí, para alcançar esse padrão, – e quase todo mundo tenta, porque implícito ali está a ideia de felicidade – fazemos qualquer loucura. Dietas mil, tratamentos caríssimos, cremes, plásticas, procedimentos estéticos e milhares de outras coisas no intuito de “fazer parte do clube” e sentir a autoestima nas alturas.

Só que o problema é que autoestima não tem NADA a ver com o externo, como o outro te vê, se a sua celulite é aparente ou não, se a sua barriguinha é saliente ou se o seu cabelo não anda lá digno de comercial de shampoo.

Autoestima tem muito mais a ver sobre como VOCÊ se sente do que como é seu corpo, seu rosto, seu cabelo.

Para manter a autoestima nas alturas é preciso parar de se inspirar nesse padrão burro imposto pela mídia, porque cada pessoa possui uma beleza diferente, e é nisso que reside, afinal, o encanto. É preciso se aceitar do jeito que a você é. É preciso se amar, com todos os nossos supostos defeitos. É preciso se sentir confiante da sua própria beleza, que, acredite, é fascinante.

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Written by Nat

Sou jornalista, blogueira, louca por cosméticos e chocolate. Escrevo sobre um pouco de tudo que for relacionado ao universo feminino.

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