A aids trata-se de uma batalha a ser travada diariamente, com esclarecimento, prevenção e o que é mais importante, sem qualquer tipo de preconceito. Apesar dos avanços alcançados nos útlimos anos, não nos esqueçamos de que novas gerações surgem e não possuem o mesmo conhecimento da enfermidade que as anteriores adquiriram, ficando assim, mais vulneráveis ao contágio desse mal.
Apesar da tendência à estabilidade, a epidemia de HIV afeta de maneira diferenciada as diversas regiões do mundo. De acordo com o Relatório Global 2011, do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV (Unaids), existem 34 milhões de pessoas com o vírus. No Brasil, são cerca de 630 mil. A organização reconheceu que novas infecções e mortes relacionadas à aids caíram para os níveis mais baixos desde o pico da epidemia, na década de 1990.
Desde 1990, o país adotou a política de acesso ao antirretroviral pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e graças a esse acesso, foi possível a manutenção dessa política nos dias de hoje. O Brasil foi um dos pioneiros a distribuir, gratuitamente, toda a medicação necessária para o combate ao vírus.
O tratamento é relativamente alto, varia de país para país. Na atualidade são gastos R$ 800 milhões para atender 200 pacientes, o que dá uma média de R$ 4 mil por pessoa. Esse custo, nos anos de 1990, era superior a R$ 20 mil. O mais importante agora, é primeiro estabelecer uma mobilização social, dos meios de comunicação, da comunidade, de lideranças sociais, para que possam estar envolvidos nesse processo. E depois, analisar a questão da ampliação da testagem para diagnóstico mais precoce.
Com 30 anos de epidemia, muita gente ainda não tem conhecimento sobre a doença. É um desafio superado a cada dia e as pessoas que a contraíram, acordam agradecendo por estarem vivas, pedindo a Jesus que permaneçam viver com dignidade.
O vírus do HIV ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4 e depois de se multiplicarem, rompem os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a Aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença, mas podem transmitir o vírus a outras pessoas através das relações sexuais, pelas seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e durante a amamentação.
Os sintomas mais comuns da doença, são muito parecidos com o sintoma de uma gripe, como febre e mal estar. O organismo também fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns, ocorrem diarréia, suores noturnos e emagrecimento.
As pesquisas sobre a aids costumam receber muitas verbas, apesar da cura ainda não ter sido descoberta e ainda não ter sido desenvolvida uma vacina para não contrair a doença. O que existem atualmente são vários remédios, como os famosos coquetéis, que aumentam a sobrevida dos portadores do vírus. Assim, a doença sendo tratada, muitas pessoas podem levar a vida normalmente.
A aids não é transmitida apenas convivendo socialmente, ou um aperto de mão, um abraço ou até mesmo usar os mesmos utensílios domésticos.
Meninas vamos tomar cuidado e conversar muito com os nossos filhos, para que essa doença não venha fazer parte da saúde de uma determinada pessoa da família.
Beijos, Rogéria.