Esse é um tema chato, mas que a gente precisa falar porque atinge uma quantidade enorme de mulheres, sobretudo no verão!
O fungo que causa a candidíase faz parte da flora vaginal, mas quando acontece algum desequilíbrio ele se multiplica e passa a ser problemático.
Inúmeros fatores, como o estresse, a mudança no pH vaginal, os anticoncepcionais, a alimentação, a baixa imunidade, a gravidez e a menstruação, dentre outros, podem acabar estimulando esse processo infeccioso.
Mas é no verão, época de sol, piscina e mar, que a coisa complica, pois nessa época as condições são bastante propícias para que os fungos de reproduzam.
O fungo que causa a cândida é favorecido pela umidade, e por isso o verão é uma época em que essa infecção aparece com força total, pois é normal, na temporada de calor, ficarmos por muito tempo com biquíni molhado.
Mas a culpa de tudo não é do biquíni. Calcinhas de tecidos sintéticos e roupas muito apertadas aumentam o calor e a umidade, o que favorece a proliferação do fungo causador da cândida.
Os sintomas da cândida são diversos e incômodos, e vão desde coceiras, dor ao urinar, dor nas relações sexuais, corrimento esbranquiçado até pequenas feridas.
Na grande maioria dos casos a cândida apresenta recidivas constantes, o que acaba se transformando em um tormento na vida de qualquer mulher.
Combater a cândida é trabalho árduo e engloba fatores como alimentação e higiene íntima.
Os alimentos doces, carboidratos e as bebidas alcoólicas devem ser evitados ou reduzidos, já que alteram o pH vaginal, gerando desequilíbrio, o que acaba por estimular a proliferação da candidíase.
Alguns estudos indicam que o óleo de coco extra- virgem, aquele que a gente usa na dieta, combate a cândida, assim como alimentos ricos em vitamina C, pois aumentam a imunidade do organismo.
A higiene íntima é de fundamental importância, de forma que é preciso usar sabonetes que respeitem o pH vaginal, que é diferenciado. Sabonetes neutros e sabonetes íntimos, com o pH específico, são os mais indicados, porque eles não são agressivos para as glândulas sudoríparas, o que evita a evolução da cândida.
Apesar de não ser considerada uma doença sexualmente transmissível, a cândida pode ser transmitida através do ato sexual, o que torna obrigatório o uso do preservativo (que é obrigatório sempre, viu????).
O tratamento da cândida é feito com antifúngico de uso oral e pomadas, que devem ser receitadas por um ginecologista.
Beijos
Ju
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