Celular é, hoje, item de primeira necessidade e (quase) ninguém vive sem. Sempre fui meio “preguiçosa” para tecnologia e, na minha cabeça, celular servia apenas para realizar/receber chamadas e enviar mensagens. Até que, depois de MUITO relutar (porque eu sou “canguinha” até a alma!), comprei meu primeiro Smartphone e comecei a “gostar da brincadeira”. Mas, como o meu aparelho era complicado de mexer (minhas primas de 6 e 8 anos achavam super fácil!), não era viciada. Isso até meu primeiro iPhone, que me viciou completamente, pela facilidade de uso, pelos apps maravilhosos e pela internet que, enfim, funciona (ops, aqui em Jee só a Vivo – e, de vez em quando, a Claro – funciona bem), o que é praticamente um milagre!
Isso é bom? É, mas também é péssimo, porque passo o dia grudada nos meus três aparelhos, olhando de segundo em segundo se tem algo de “novo”, conferindo as trocentas redes sociais, os e-mails e por aí vai. E se, por acaso, saio de casa e esqueço algum, volto para buscar, porque estar desconectada não é mais uma opção possível.
Como sei que isso é prejudicial, porque é um vício, e vício nunca é algo bom, entendi que precisava urgentemente de um período de “reabilitação” para reaprender a usar o celular!
Passo n° 1 – Usando o celular no modo silencioso
Não tem como render, como ser produtivo com milhões de notificações piscando na tela, certo? A minha primeira atitude foi colocar o celular no modo silencioso e, no caso dos iPhones, coloquei em “Não Perturbe” (vai em “Ajustes” que lá tem essa opção), porque assim consigo trabalhar sem ser interrompida pelos alertas vibratórios e pelas musiquinhas.
Vocês não têm noção de como uma coisa tão simples faz o dia render, porque perdia muito tempo conferindo, a todo momento, as notificações. Agora, só olho nos meus intervalos, de hora em hora, e isso já é um avanço enorme!
Passo n° 2 – Rede social não é vida real!
Checar as redes sociais por segundo e, pior, postar coisas o dia todo, inclusive fotos, sempre foi um vício, um costume mesmo, e isso precisa de “filtro”. Não dá para ficar checando tudo o tempo todo, porque chega um momento em que a sua vida virtual é tão intensa que sua vida real deixa de existir.
É muito legal dividir, compartilhar suas coisas com pessoas queridas, mas ficar grudada no celular o dia todo com essa finalidade não é nada bom.
Daí aprendi a separar horários para “fofocar” no Face, por exemplo, e evito a todo custo olhar as redes sociais pelo celular, porque sempre tem coisa nova, sempre tem pergunta para responder e, se deixar, o dia passa e eu continuo ali! Assim, só respondo alguma coisa nas redes sociais pelo celular se for urgente mesmo, caso contrário, só no horário estabelecido (ok, parece coisa de robô, mas eu sou desorganizada e se não fizer isso me perco e fico sem tempo para nada!).
Esse excesso de informação, esse estímulo exacerbado o tempo todo, acaba sendo muito cansativo se não soubermos dosar direitinho.
Passo nº 3 – Não usar o celular quando estiver trabalhando/estudando
Como expliquei acima, passei a olhar as notificações apenas durante meus pequenos intervalos, e é nessa hora, nessa pausa de 10/15 minutos, que o celular deve ser usado. Se você usa o celular no momento em que está trabalhando ou estudando, acaba te desconcentrando completamente e até que você “volte”, já perdeu muito tempo!
Passo nº 4 – Desligando o celular
Deixa assumir logo… Meus celulares JAMAIS eram desligados, em momento algum. Ah, mas o que tem o chip da Tim só serve de enfeite, porque mesmo não desligando, ele só funciona quando a Tim bem quer, sabe?
Como não desligava o celular nunca, ficando “alerta” e “ligada” sempre, todo mundo reclamava. É, namô me disse que eu praticamente dormia abraçada com os celulares, porque não desgrudava um segundo sequer. Nem para dormir, nem para comer. Absurdo define!
Mas juro que aprendi que é falta de educação ficar no celular estando, por exemplo, numa mesa com outras pessoas (sim, eu já fiz isso! Horrível!), porque isso denota falta de gentileza, falta de atenção com quem está ali comigo. Não faço mais. Juro!
Quando cortei o vício de atender o celular e checar mensagens a todo tempo é que percebi como é chato, como é mal educado, deixar de lado a pessoa que está com você para ficar no celular. Isso atrapalha as relações e, além disso, qual a graça que tem sair com quem você gosta e não dar a devida atenção para essas pessoas?
Também desligo o celular durante as refeições, quando estou brincando com Ozzynho (sim, quando estou com ele, meu tempo tem que ser dele), quando estou em uma consulta médica e meu próximo passo é desligar o celular no Studio de Treinamento Funcional (sim, ficava ligado e toda hora eu corria para conferir o que estava acontecendo…).
Ah, durante a noite só deixo um celular ligado e no “ Não Perturbe”, porque né, se for uma coisa urgente tem como me achar. É importante que, durante o sono, o celular não toque, não vibre, não “exista”, senão o sono fica “cortado” e a gente não descansa direito, o que é péssimo!
Outra coisa que já decidi é que, nos momentos de relaxar, de descansar, o celular tem que ficar longe de mim e, preferencialmente, desligado. Não existe (quase) nada de tão urgente que não possa esperar algumas horas, não é mesmo?
Passo n° 5 – Restringindo o uso
Todo mundo tem seu número de telefone? Não pode! Eu acho que celular é uma coisa íntima e não deixo meu número, por exemplo, em lojas ou com pessoas que não são próximas. Pode parecer exagero, mas o fato é que com aquele número aquela pessoa pode te “encontrar” a qualquer hora, em qualquer lugar. Tem certeza que é isso mesmo o que você quer?
Eu não tinha muito essa noção, esse “filtro” antes, até que atendente de loja começou a me ligar no horário do almoço para falar de promoção. Acho chato, porque né, tem horário para tudo e ligar para uma pessoa que você não conhece no horário da refeição é, para mim, uma invasão!
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